O que é a inflação e quais são os impactos nos investimentos? Veja aqui!

Ao iniciarmos a jornada no universo dos investimentos, somos impactados por diversos termos econômicos que influenciam a economia mundial e, consequentemente, os resultados da nossa carteira. Entre esses itens está a inflação, importante indicador para avaliar a situação econômica dos países.

Você sabe, porém, o que é a inflação, como ela funciona e o que a afeta? Em relação aos investimentos, sabe avaliar como ela impacta nos resultados e como se proteger da influência dela? Se você tem qualquer uma dessas dúvidas, siga neste artigo! Vamos explicar tudo sobre esses temas para que você tome melhores decisões no momento de investir o seu dinheiro. Confira!

O que é a inflação?

A inflação nada mais é do que o aumento dos preços dos produtos e serviços ao longo do tempo. Por diversos fatores — que explicaremos com mais detalhes adiante —, os itens básicos de consumo, como alimentos, transporte, combustível, entre outros itens básicos, sobem de valor periodicamente. Esse indicador ajuda a medir o quanto esses preços têm aumentado, servindo de parâmetro para diversos elementos da economia no país.

Como ela funciona e como é medida?

No Brasil, existem alguns índices que medem a inflação periodicamente. O principal deles e que é adotado como parâmetro pelo Governo Federal é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Esse indicador é calculado a partir de números obtidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Basicamente, o IBGE realiza pesquisas nas principais cidades do país com o objetivo de verificar o aumento dos preços dos principais itens da cesta básica da maioria da população brasileira. Os produtos vão desde a alimentação, até o combustível, gás, transporte, entre outros usados no dia a dia.

A partir desses dados, o IBGE consegue medir se houve aumento ou não nos preços, divulgando periodicamente os números do índice. Vale lembrar que a inflação interfere no poder de compra da população. Isso porque, quanto mais ela sobe, menos o seu dinheiro é capaz de adquirir os produtos básicos do dia a dia.

Quais as causas da inflação?

Aumento da demanda

Esse caso acontece basicamente quando há muita demanda por um produto e pouca oferta para suprir essa necessidade. Com isso, o preço desse item aumenta, já que quem consegue produzir cobrará mais caro para negociá-lo. Um exemplo prático é a ascensão do preço do álcool em gel no início da pandemia, já que muitas pessoas precisavam e poucos produtores conseguiam disponibilizar esse acessório, o que ocasionou o aumento do valor.

Aumento dos custos produtivos

O impacto na inflação nesse cenário acontece quando os custos para se produzir algum item se torna mais caro. Entre os fatores que podem influenciar nisso são considerados o aumento do preço de máquinas, matérias-primas para produção e mão de obra. Como fica mais caro produzir, o produtor repassa a diferença ao consumidor, influenciando no preço dos produtos.

Emissão de papel-moeda

Um dos mecanismos do governo para influenciar na economia é a emissão de moeda. Em caso de necessidade, é possível imprimir mais dinheiro para suprir alguma demanda pontual. Isso, porém, causa algumas consequências. Uma delas é que, com mais dinheiro em circulação, o valor dele diminui. Com isso, há a necessidade de um montante maior para adquirir a mesma quantidade de produtos e serviços, ou seja, inflação.

Taxa de juros

A taxa Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, é um mecanismo usado pelo governo para controle da inflação. Quando ela é diminuída pelas autoridades econômicas do país, a intenção é incentivar o crescimento da economia, já que fica mais fácil conseguir acesso a crédito. Com mais dinheiro na mão da população e das empresas, há mais consumo, produção e, consequentemente, aumento dos preços.

Quais os impactos da inflação nos investimentos?

Agora você já sabe o que é inflação. Ainda resta, porém, saber como ela impacta em seus investimentos. Conforme já citamos brevemente, o aumento dos preços diminui o poder de compra da população, já que faz com que o mesmo salário compre menos produtos. Esse indicador, porém, não influencia apenas no “dinheiro que será gasto”, mas também no montante que será investido. Confira com mais detalhes abaixo!

Conceito de rentabilidade nominal e real

Esse conceito ilustra bem esse impacto. Existem dois tipos de cálculos para checar a rentabilidade dos seus investimentos. Na nominal, considera-se o rendimento bruto das suas aplicações. Já na real, o cálculo é feito descontando taxas como imposto de renda e também a inflação.

Vamos supor, por exemplo, que as suas aplicações tiveram um rendimento bruto de 10% durante o período de um ano. Essa é a rentabilidade nominal. Para facilitar a explicação, vamos considerar que o investimento em questão é isento de imposto de renda. Se houve uma inflação de 4% no mesmo intervalo de tempo, a sua rentabilidade real foi de apenas 6%. É fundamental fazer esse cálculo para saber o quanto você ganhou realmente.

Como se proteger da inflação por meio dos investimentos?

A boa notícia é que existem diversos investimentos que podem ser usados como proteção contra a inflação. Alguns deles, inclusive, foram idealizados com o intuito de ter um rendimento que supere esse indicador, ajudando o investidor a manter o poder de compra no longo prazo. Confira brevemente alguns deles.

Tesouro IPCA+

Esse é um dos investimentos mais citados quando o objetivo é se proteger da inflação. Trata-se de um título emitido pelo próprio Governo Federal. Os papéis têm como padrão oferecer uma rentabilidade que soma o valor do IPCA somado a mais alguma taxa prefixada. Portanto, quem mantiver o ativo até o fim, terá o seu poder de compra mantido e ainda receberá uma rentabilidade extra ao final do prazo estipulado no contrato.

Títulos privados

Não é só o governo que emite títulos atrelados à inflação. Algumas instituições financeiras também oferecem produtos como CDBs, LCIs e LCAs que têm rentabilidade atrelada ao IPCA e também ao IGP-M (outro índice inflacionário, que serve de parâmetro principalmente para calcular o aumento nos preços dos aluguéis). Essas opções também apresentam menos risco e são boas alternativas de investimento.

Ativos de renda variável

Algumas classes de ativos, por mais que não sejam uma proteção direta contra a inflação, também são boas opções. Uma delas são os fundos imobiliários, que negociam contratos de locação de grandes empreendimentos imobiliários e repassam os rendimentos aos cotistas. Os contratos de locação costumam ter ajustes atrelados ao IPCA ou ao IGP-M. Além deles, algumas ações também repassam o valor aos sócios por meio dos proventos, como é o caso das empresas de energia, que têm contratos de concessão atrelados a índices inflacionários.

Ajuda de bons profissionais

Esse não é um item de ativos, mas é uma ótima decisão para se proteger da inflação. Afinal, contratar o serviço de profissionais qualificados pode te ajudar a encontrar as melhores e mais rentáveis opções de investimentos. O mercado financeiro conta com profissionais que se dedicam diariamente a estudar as principais alternativas do momento. Contando com uma assessoria especializada, você consegue delegar uma tarefa que necessita de muito conhecimento técnico e experiência. Vale a pena a pesquisa e contratação desse serviço!

Gostou de saber mais sobre o que é a inflação e quais os impactos dela na economia e nos investimentos? Aproveite para se aprofundar no tema e leia este artigo sobre o índice IPCA e como ele te afeta ao investir!

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