Você sabe qual é o impacto da Selic nos investimentos? Essa taxa é essencial para o mercado brasileiro. Ela afeta desde o investimento no título em si, realizado no Tesouro Direto, até as condições por trás de empréstimos, por exemplo.
Para entender essa influência, é importante primeiro saber os motivos que levam o mercado a se basear em seu valor na hora de definir itens como o rendimento da caderneta de poupança ou a inflação. Se você deseja se informar em relação ao assunto, não deixe de ler este artigo!
O que é a taxa Selic?
Considerada a taxa de referência da economia brasileira, a Selic é imprescindível ao mercado financeiro. Ela está diretamente conectada à quantidade de juros pagos pelo Tesouro Direto, ou seja, à rentabilidade dos títulos públicos. Contudo, exerce muitas outras funções além dessa, definindo:
- juros de cartões de crédito;
- condições por trás de financiamentos e empréstimos;
- inflação;
- rentabilidade da poupança;
- CDI, etc.
Para entender como isso acontece, é importante ter em mente que o governo precisa captar recursos. Eles são usados em investimentos e no pagamento de dívidas. Alguns exemplos de atividades que demandam essa captação incluem a construção de escolas, hospitais, medidas de saúde pública e de segurança.
Uma vez que o montante necessário no financiamento desses e mais projetos nem sempre está disponível de forma imediata, são abertos títulos a serem pagos pelos investidores. Ao aplicar em uma opção do Tesouro Direto, o governo recebe esse “empréstimo” e o paga, com juros, na data de vencimento previamente combinada.
O processo explicado representa apenas uma parte das funções da Taxa Selic nos investimentos. Contudo, ele permite que você entenda sua importância na economia do país. E é justamente em função dessa relevância que ela é utilizada como parâmetro para as demais taxas do mercado — impactando todos os pontos citados acima.
O valor da taxa é delimitada pelo Comitê de Política Monetária, o COPOM. Toda vez que ela sobe ou desce, a economia é impactada de maneira geral. Se você deseja entender quais são os efeitos que isso tem na construção da sua carteira de investimentos variada, confira o próximo tópico!
Qual a influência da Selic nos investimentos?
Já sabemos que a Selic pode afetar algumas aplicações, como os títulos públicos, a caderneta de poupança e o CDI. Mas você sabia que ela impacta, também, a inflação? O aumento (ou a diminuição) dos preços de produtos consumidos por pessoas de todo o país está diretamente conectado a ela.
O Banco Central precisa controlar a qualidade de dinheiro em circulação, mantendo equilibrado o ciclo da oferta e demanda. Para isso, usa a inflação. Uma das melhores formas de entender como a Selic impacta a inflação é com um exemplo.
Pense que o COPOM, em uma de suas reuniões, definiu um aumento da taxa. Isso fará com que as opções do Tesouro Direto fiquem mais atraentes, certo? Por sua vez, uma maior quantidade de investidores comprará seus títulos. Finalmente, esse processo culminará em menos dinheiro circulando no país. O contrário também pode acontecer.
Ao entender esse conceito, fica mais fácil compreender de quais formas a Selic e a inflação se relacionam. Ao movimentar o preço dos produtos de consumo diário, toda a economia acaba girando em torno da taxa — inclusive investimentos que não estão no Tesouro Nacional.
Como ter rendimentos maiores que a taxa Selic?
Agora que você sabe que a influência da Selic nos investimentos é marcante, é hora de entender quais são as formas de otimizar suas aplicações. Afinal, no momento, ela está muito baixa, o que significa que sua rentabilidade também está reduzida.
Diversos investidores — em especial os de perfil conservador ou moderado — preferem a renda fixa em função de sua segurança e estabilidade. Contudo, com a taxa em baixa, é comum que algumas dúvidas surjam sobre as formas de garantir maiores rentabilidades.
Inicialmente, é importante saber que o Tesouro zerou as taxas para investimentos de até 10 mil reais. Isso significa que não é mais necessário pagar pela custódia, o que beneficiou 53% dos investidores e impediu que as aplicações fossem retiradas. Os que investem além do limite definido, por sua vez, continuam a pagar o valor à B3.
Em seguida, é interessante conhecer algumas outras opções de títulos, que são considerados tão seguros quanto a aplicação na Selic. Confira!
CDB
O Certificado de Depósito Bancário é uma das principais alternativas para quem deseja lucrar mais. Ela diz respeito aos “empréstimos” que o investidor faz aos bancos. Assim como no Tesouro Direto, é possível prever a rentabilidade e a data do resgate.
Quanto menor for o banco, maiores são as chances de que ele pague mais juros pelo investimento. Por isso, aqueles que desejam aprimorar seus lucros podem investir por meio de uma corretora de valores especializada, com a garantia do FGC por trás e com maiores rentabilidades.
LCI e LCA
As Letras de Crédito Imobiliárias e do Agronegócio também são boas opções. Elas são seguras e igualmente previsíveis, tal qual os CDBs e os títulos do Tesouro Direto. Contudo, os valores captados são direcionados aos setores imobiliários e do agronegócio.
Fundos de renda fixa
Essas são excelentes opções de investimentos a longo prazo. Afinal, são geridas por profissionais e contam com diversas opções de títulos da renda fixa, como CDBs, LCIs e LCAs e títulos públicos.
Em média, 80% da composição desses fundos inclui os itens citados. O restante é definido de acordo com a estratégia do gestor. Outras opções também são válidas na hora de aprimorar seu lucro em renda fixa. Elas incluem as Letras de Câmbio, Debêntures, CRI e CRA, entre outros.
Contar com uma boa empresa por trás de suas aplicações é fundamental. Uma equipe devidamente preparada será capaz de explicar não só o impacto da Selic nos investimentos a você, mas, também, ajudá-lo a escolher as melhores opções para uma carteira equilibrada. Conte com uma corretora de valores de alto padrão e otimize sua rentabilidade!
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