Entender a diferença entre renda fixa e renda variável é fundamental para saber qual opção você mais se identifica. Isso é importante para organizar sua carteira de investimentos de forma adequada e otimizar sua rentabilidade de acordo com sua tolerância a perdas, riscos e prazos.
Neste conteúdo, vamos apresentar o conceito de cada uma dessas modalidades de investimentos e delinear as principais diferenças que podem ser percebidas. Se você deseja entender qual é a mais próxima de seu perfil de investidor, continue a leitura!
O que é renda fixa?
Perfis conservadores e moderados estão sempre próximos aos conceitos de renda fixa. Afinal, os investimentos desse tipo são os que melhor se adéquam àqueles que buscam segurança ao multiplicar seu patrimônio. Esses títulos costumam advir de dívidas — seja de uma instituição financeira ou do próprio governo.
Dessa forma, aqueles que investem nela tendem a emprestar dinheiro por um prazo pré-determinado e receber por isso com juros e correções. Para saber qual é rentabilidade de cada aplicação, a renda fixa pode ter taxas:
- pré-fixadas: definidas previamente. O conhecimento sobre ela permite que o investidor saiba exatamente o que será retirado ao fim do período;
- pós-fixadas: atreladas a um indexador. É possível citar, nesse sentido, o CDI e a Selic;
- híbridas: uma parte da rentabilidade é fixa e a outra é variável.
Mesmo atuando de maneira segura, é importante ter em mente que nenhum investimento é completamente livre de riscos. Vários títulos da renda fixa são amparados pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que protege investimentos de até 250 mil reais sob algumas condições.
O que é renda variável?
Essa categoria de investimentos é indicada para perfis moderado e arrojado, uma vez que a rentabilidade do título não é conhecida previamente. Os ativos dessa modalidade têm preços que se alteram constantemente em função de variáveis diversas.
Uma vez que existem vários tipos de ativos de renda variável (ações, fundos de investimento, commodities etc.), o investidor precisa ter experiência no mercado financeiro para investir. É fundamental analisar e compreender as condições de cada investimento feito, como:
- a quais variáveis está atrelado;
- como funciona a distribuição dos lucros;
- qual é a saúde financeira da empresa na qual se está investindo;
- o desempenho esperado;
- o grau de oscilação do ativo;
- riscos, etc.
No universo dos investimentos, é comum ouvir que um investimento de alto risco promove uma melhor rentabilidade. Ainda que essa afirmação não seja uma regra, é interessante tê-la em mente, a fim de tomar decisões adequadas à sua suitability.
Renda fixa x renda variável: quais as principais diferenças?
Com os conceitos em mãos, é hora de conferir os pontos que melhor as diferenciam.
Classificação conforme a rentabilidade
A renda fixa tende a ser menos rentável que a renda variável. Isso se dá por uma série de fatores — que vão além do risco. Um deles é o fato de que a taxa Selic está baixa, o que culmina em investimentos menos lucrativos. Porém, é impossível negar que os maiores riscos da renda variável faz com que ela renda mais. Em todo caso, é fundamental conhecer e se ater ao seu perfil de investidor.
Objetivos
Enquanto a renda fixa cobre objetivos mais certeiros (uma vez que sabe-se exatamente quanto e quando sacar ao fim do período), a variável se volta para quem busca rentabilidades mais atraentes. Ela é interessante para aqueles que desejam viver de renda ou como trader, obter a melhor performance possível e da quantidade de anos disponíveis para atingir uma meta.
Tipos
Alguns tipos comuns de investimentos com rentabilidades fixas incluem Títulos do Tesouro Direto, CDB, LCI e LCA e LC. Já os variáveis são as ações, opções, derivativos e fundos imobiliários.
Compreender as diferenças entre as modalidades de investimento é importante para quem deseja saber quais opções se adéquam melhor ao seu perfil de investidor. Por meio das informações deste conteúdo, simplifica-se a escolha de investimentos para si e para contemplar seus objetivos e metas.
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