Uma semana bem diversificada em termos de indicadores econômicos, no cenário doméstico a maré é mais calma e o destaque fica por conta do exterior que conta com a maior parte das divulgações. Os balanços corporativos do terceiro trimestres de 2022 também são destaques na agenda do investidor.
Confira a agenda do investidor desta semana
A prévia do PIB brasileiro apresentou queda, acima do projetado pelo mercado, enquanto o Boletim Focus continua projetando queda para a inflação no país. Outros destaques da semana são dados de inflação na Zona do Euro, Alemanha e o tradicional Livro Bege do Fed.
Segunda-feira
A semana começou com a divulgação do IPC-S que subiu 0,42% na 2ª quadrissemana de outubro, após alta de 0,26% na primeira leitura do mês, conforme divulgado pela Fundação Getúlio Vargas. Seis das oito categorias de despesas que compõem o indicador registraram avanço da inflação entre a primeira e a segunda leitura do mês.
Em seguida, saiu o tradicional Boletim Focus que apresentou a décima sexta semana consecutiva de queda na projeção para o IPCA. Para 2022, foi retomada a projeção de alta para a estimativa do PIB, após uma semana de estabilização.
Por último no cenário doméstico, mas não menos importante, saiu o IBC-Br, que funciona como uma prévia do PIB divulgado mensalmente pelo Banco Central. Segundo dados, Índice de Atividade Econômica do Banco Central caiu 1,13% em agosto na comparação com julho.
Essa é a maior queda mensal do nível de atividade desde março de 2021, quando foi registrada uma retração de 1,59%. Na comparação com agosto de 2021, o IBC-Br registrou avanço de 4,86%. Em 12 meses, o indicador subiu 2,08% e, no acumulado do ano (de janeiro a agosto), cresceu 2,76%.
Já no exterior saiu o índice Empire State de atividade industrial em Nova York é de menos 9,10 em outubro. A expectativa era de uma leitura com menos 4,00. Em setembro, ficou em menos 1,50. Leituras acima de zero indicam melhora nas condições da indústria. Abaixo de zero, piora.
A noite estava previsto para sair dados de atividade na China, como Pib, vendas no varejo, vendas de imóveis e investimentos em ativos fixos, foram marcados como “atrasados” no site do escritório nacional de estatísticas (NBS, na sigla em inglês) e sem previsão de data para serem divulgados.
Terça-feira
Bem cedinho, às 5h, sai o IPC-Fipe referente a 2ª quadrissemana de outubro. Pouco depois, às 8h, a Fundação Getúlio Vargas divulga o IGP-10 do mês de outubro. Já no cenário internacional saem índice de expectativas da Alemanha e Produção Industrial dos Estados Unidos.
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Quarta-feira com Livro Bege
De longe esse é o dia mais importante no cenário internacional. O porquê? No período da tarde saíra o Livro Bege, um relatório do Fed, Banco Central norte-americano sobre as atuais condições econômicas em cada um dos 12 distritos do Reserva Federal, cobrindo todo o território dos EUA. É apresentado 8 vezes por ano, duas semanas antes de cada reunião do FOMC. Este relatório é utilizado pelo comitê em sua decisão sobre as taxas de juro de curto prazo.
Ainda nos Estados Unidos, saem estoques de petróleo bruto e novas construções residenciais. Na Zona do Euro será divulgada a inflação ao consumidor (CPI) com previsão de nova alta, enquanto no Brasil a FGV divulga o Monitor do PIB.
Quinta-feira
O dia é “tranquilo” com destaque para a inflação ao produtor (PPI) da Alemanha que, assim como o CPI da Zona do Euro, deve apresentar alta. Nos Estados Unidos serão divulgados Pedidos de Auxílio Desemprego e Indicadores Antecedentes, quanto no Brasil sairá a 2ª prévia do IGP-M de outubro.
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Sexta-feira é o dia mais tranquilo da agenda
Em termos de indicadores só teremos divulgação de dados na Zona do Euro. Às 6h saem números da dívida público e às 11h a confiança do consumidor.
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