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Setor de varejo alavanca alta no Ibov com deflação no IPCA-15 animando investidores
THAINA RAMBALDO •
24 ago 2022 •
8 min de leitura
Alguns setores impulsionaram a bolsa de valores nesta quarta-feira (24) e um deles foi o setor de varejo. Além da valorização da Petrobrás, que avança por conta da alta no preço do petróleo, também contribuíram para os ganhos do Ibov as disparadas de ações de importantes varejistas do país. Americanas e Magazine Luiza saltavam 7% e 11%, respectivamente, por volta do meio-dia.
Isso porque, o segmento é sensível a variação da inflação e acaba sentindo de forma mais assídua seus impactos, já que o ramo depende muito do aumento do poder de compra da inflação, bem como a queda da taxa de juros.
No entanto, apesar do cenário interno favorável à Bolsa, incertezas sobre o crescimento global, a crise de energia entre Europa e Rússia e a expectativa sobre a postura dos membros do Fed (Federal Reserve, a autoridade monetária americana) no simpósio de bancos centrais que começará nesta quinta-feira (25) em Jackson Hole, nos Estados Unidos, mantêm investidores cautelosos.
Fica também no radar dos investidores a desaceleração na China, destino mais importante para exportadores brasileiros. Os resultados mais fracos do que o esperado das montadoras de veículos locais, que sofreram com problemas de abastecimento por devido as restrições importas para o controle da Covid-19, acabaram puxando o índice Hank Seng, da Bolsa de Hong Kong, para baixo (-1,2%).
Além disso, a seca severa provocada pela falta de chuvas no país e o racionamento de energia em algumas regiões continuam causando preocupações com a atividade econômica chinesa. Tais fatores apresentam uma “séria ameaça” às safras de outono do país, o que pode direcionar Pequim a comprar mais de países exportadores, como o Brasil.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia do IPCA, teve queda de 0,73% em agosto, segundo divulgado pelo IBGE. Essa é a menor taxa desde o começo da série histórica, iniciada em novembro de 1991. No ano, o indicador acumula alta de 5,02% e, em 12 meses, de 9,60%.
O grupo que ajudou na deflação do mês foi o de transportes, que registrou queda de 5,24% e contribuiu com -1,15 ponto porcentual no índice. Apesar da queda, alguns produtos seguem pesando no bolso do consumidor. a maioria deles continua sendo do grupo de alimentos e bebidas, que registrou a maior alta no período (1,12%) e contribuiu com 0,24 pontos percentuais do índice.
Apesar de positiva no conjunto da obra, a deflação observada neste mês ainda não significa uma mudança na trajetória dos preços do país, sendo na verdade o reflexo da combinação de medidas legislativas de caráter passageiro com efeitos positivos obtidos por questões sazonais.
Para os próximos períodos, é importante acompanhar como a reversão destes movimentos, bem como os efeitos das políticas fiscais expansionistas implementadas recentemente, que certamente trarão contribuições negativas em termos de combate à inflação, se combinarão no conjunto da economia, com o saldo deste processo sendo o responsável pelo direcionamento do comportamento da inflação futura.
As vendas de bens duráveis encerraram o segundo trimestre 9,13% abaixo do nível registrado em fevereiro de 2020, antes da pandemia, segundo os dados desagregados do monitor do PIB da FGV. A elevação dos juros, a pressão inflacionária e os altos patamares de endividamento e inadimplência das famílias estão entre os fatores que explicam a queda no setor.
A disparada nos preços do petróleo e derivados, bem como a valorização do minério de ferro, deram gás ao Ibovespa, que, inclusive chegou a descolar do movimento internacional na terça (23). Nesta semana, as principais contribuições para a alta do índice vieram dos ganhos da mineradora Vale e da petrolífera Petrobrás, além do movimento de retomada do setor de varejo.
Com relação ao real, a moeda aproveitou a entrada de investidores estrangeiros no mercado doméstico em busca lucros com a valorização das matérias-primas e ganhou força frente ao dólar. Estrangeiros aportaram R$ 17,1 bilhões no mercado acionário doméstico em agosto, segundo os dados mais recentes da B3, a Bolsa de Valores do Brasil.
Este, inclusive, é o melhor resultado desde os R$ 21,3 bilhões acumulados em março, quando o início da Guerra da Ucrânia fez disparar o preço das commodities e, com elas, das ações de grandes exportadores.
O petróleo Brent, referência para a matéria-prima em estado bruto, encerrou a terça-feira (24) com alta de quase 4%, retornando à casa dos US$ 100, ou R$ 510, por barril após 15 sessões abaixo do patamar.
O movimento aconteceu à medida que a oferta apertada voltava ao foco como resultado de indicações da Arábia Saudita sobre cortes de produção pela OPEP+ para apoiar os preços, além da perspectiva de queda nos estoques do produto dos EUA.
O Ministro da Energia saudita disse que a OPEP+ tem os meios para lidar com desafios que incluem corte de produção, segundo a agência estatal de notícias SPA informou na segunda-feira, citando comentários que Abdulaziz Bin Salman fez em entrevista à Bloomberg.
Tensões envolvendo a oferta de energia na Europa em meio ao prolongamento da Guerra na Ucrânia também pressionam os preços do petróleo e derivados.
O Brent de referência global fechou em alta de 3,9% para 100,22 dólares o barril. O petróleo bruto WTI, dos Estados Unidos, subiu 3,7% para 93,47 dólares. O Brent registrou o maior preço desde 2 de agosto e o WTI, desde 11 de agosto.
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Mas, não é só o petróleo que tem registrado altas consideráveis. Nesta segunda-feira (22), os contratos futuros de gás natural atingiram o maior valor desde 2008. A alta foi motivada, principalmente, por preocupações de que o fechamento do gasoduto Nord Stream pela Rússia, que alega necessidade de manutenção, aconteça definitivamente.
Na terça-feira, a Russa Grazprom anunciou a suspensão do fornecimento de gás para a Europa por três dias, a partir do próximo dia 32. O mercado recebeu a notícia como mais uma ameaça de que a Rússia feche completamente a oferta, em retaliação ao ocidente.
Como resultado, o preço do gás europeu voltou a disparar e atingiu 295 por megawatt hora (MWH) nesta segunda-feira, aproximando-se de máximos históricos alcançados nos primeiros dias da invasão da ucrânia pela Rússia.
O Banco Central alemão disse que os cortes no fornecimento de gás da Rússia à Europa podem fazer com que a inflação ao consumidor na Alemanha chegue a 10%, enquanto um cenário de recessão se torna cada vez mais provável.
Os preços do minério de ferro e do aço na China também subiram. Com a economia desacelerando devido às crises no setor imobiliário e da Covid, Pequim decidiu cortar taxas de empréstimos. Isso impulsionou o sentimento do mercado sobre um potencial aumento da demanda por aço para a construção civil.
Nesta 2ªf, o PBOC cortou os juros para empréstimos de 1 e 5 anos, depois que a redução das linhas de crédito não conseguiu dissipar a cautela com os indicadores mais fracos do país. A queda dos juros para empréstimos de um ano, foi de 3,7% para 3,65%, e cinco anos, de 4,45% para 4,3%.
Leia também: 6 meses de guerra Rússia x Ucrânia: O que está acontecendo?
Dados divulgados nesta terça-feira sobre a atividade empresarial dos Estados Unidos mostraram uma desaceleração da economia americana, o que acabou beneficiando os mercados emergentes.
A atividade de negócios no setor privado americano recuou pelo segundo mês consecutivo em agosto, atingindo o nível mais fraco em 18 meses, com ênfase na piora no setor de serviços. A partir destes dados, o mercado começa a entender que a inflação histórica no país pode estar perdendo o fôlego, o que diminuiria a pressão sobre o Fed quanto à necessidade de novos aumentos mais agressivos em sua taxa de juros.
Fato que também acabou fazendo com que os investidores desembaçassem com segurança dos ativos ligados à divisa americana após sinais de que os juros de referência no país podem subir menos do que o esperado.
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