Resumo da semana 10 a 14/10: Inflação diminui no BR, mas cresce nos EUA

Resumo da semana 10 a 14/10
Resumo da semana 10 a 14/10

Se teve uma coisa que marcou essa semana foram os dados de inflação que saíram no Brasil e em outros países importantes, como Alemanha, Estados Unidos etc. No resumo da semana você fica sabendo tudo o que aconteceu entre os dias 10 e 14 de outubro. Confira!

Resumo da semana: o mercado na palma da sua mão

Segunda-feira

O índice de preços ao consumidor semanal (IPC-S), divulgado pela FGV, abriu a semana e apresento alta de 0,26%. Em contrapartida, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou deflação de 1,01% na primeira prévia de outubro. A queda é mais intensa que a do mês anterior, que teve deflação de 0,80%.

Em seguida, o Boletim Focus mão trouxe novidades e manteve as projeções quase que inalteradas. Acesse o relatório completo clicando aqui.

Na Zona do Euro teve divulgação dos dados de Confiança do investidor, que caiu para -38,3 pontos em outubro, frente as incertezas no mercado de energia e a escalada na Guerra na Ucrânia.

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Terça-feira

O dia foi de longe o mais importante no cenário doméstico. O principal indicador de inflação (IPCA) recuou pelo terceiro mês consecutivo, pela primeira vez desde a criação do Plano Real em 1994. IPCA caiu 0,29% em setembro na comparação com agosto, com isso, a inflação acumulada em 12 meses desacelerou de 8,73% para 7,17%%. No ano, a inflação recuou de 4,39% para 4,09%.

Na Europa, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou mais ataques de mísseis contra a ucrânia depois de atingir Kiev e outras cidades na mais intensa enxurrada de ataques desde os primeiros dias de sua invasão, marcando uma nova e perigosa escalada na guerra na ucrânia. O G7 convocou reunião emergencial para hoje, com a presença de Zemlinsky, após os violentos ataques da Rússia a mais de 10 cidades da ucrânia.

O Fundo Monetário Internacional passou a ver crescimento bem mais forte do brasil este ano Brasil em 2022 de 2,8%, 1,1 ponto percentual acima da estimativa anterior, feita em julho. Para 2023, entretanto, a atividade deve registrar forte desaceleração, com crescimento de apenas 1,0%, de acordo com o FMI, que fez um ajuste de 0,1 ponto para baixo em sua estimativa para o ano.

Quarta-feira

Devido ao feriado do dia de Nossa Senhora Aparecia, em 12 de outubro, a bolsa de valores brasileira não abriu. No entanto, o cenário internacional foi um tanto quanto movimentado.

A inflação ao produtor americano (PPI) apresentou alta de 0,4% na comparação mensal entre agosto e setembro, o dobro da expectativa de mercado (0,2%). O núcleo – que exclui alimentos e energia – também superou as projeções de 0,3%, subindo 0,4%.

Ainda nos Estados Unidos, saiu A ATA do último Fomc que confirmou o compromisso contra a inflação, admitindo que mais altas são “apropriadas” nas próximas reuniões, mas destacou que dada a possibilidade de recessão global “será importante calibrar o ritmo do aperto, para mitigar o risco de efeitos adversos significativos nas perspectivas econômicas”.

O banco da Inglaterra (BOE) comunicado confirmando o fim das compras dos bônus britânicos (gilts), nesta sexta-feira. Para encerrar o dia, o relatório mensal da OPEP+ reduziu a projeção para a demanda global este ano, de 3,1 milhões de bpd para 2,6 milhões, e a expectativa para o crescimento na oferta fora do grupo, de 2,1 milhões para 1,9 milhão de bpd.

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Quinta-feira

Pela manhã foi divulgada a inflação na Alemanha que 1,9% em setembro ante agosto, indo a 10% no acumulado anual. A inflação do CPI harmonizada com a união europeia foi de 10,9% ao ano e 2,2% no mês, também em linha com as previsões.

O destaque do dia foi o CPI dos Estados Unidos que subiu 0,4% em setembro, na comparação com agosto. A inflação para o consumidor atingiu alta de 8,2% no acumulado em 12 meses. Tanto a medição mensal como a anual vieram acima da expectativa do mercado. O consenso Refinitiv apontava para alta de 0,2% ante agosto e de 8,1% em 12 meses.

Os núcleos da inflação também vieram acima das estimativas: 0,6% na comparação mensal e 6,6% na anual, ante projeções de 0,5% e de 6,5%, respectivamente. Chama atenção uma rigidez mais volátil no grupo de alimentação, assim como a redução cada vez mais intenção da deflação do grupo de energia. Com relação ao núcleo chama atenção o avanço do grupo de transportes.

A perspectiva para os próximos períodos é que os desenvolvimentos negativos superem possíveis benefícios em termos de inflação, isso porque a Opep anunciou um corte na sua produção, o que deve encarecer o preço do barril no mercado e isso terá um impacto significativo nos preços mais voláteis do indicador, com destaque para a energia.

Mas também terá um impacto secundário em termos de produção de bens industriais e serviços, tendo em vista que a energia é um insumo produtivo extremamente importante para ambos os casos. Com o resultado, a perspectiva é que o Fed siga com um posicionamento extremamente hawkish na taxa de juros, caminhando para um novo aumento de 75 pb.

A noite saem dados de inflação ao produtor e consumidor na China.

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Sexta-feira

O dia começa com a Balança Comercial da Zona do Euro, o indicador mede a diferença entre o valor de mercadorias exportadas e importadas, podendo refletir o crescimento na Zona do Euro.

No Brasil tem divulgação do PMS, que traz a variação da receita nominal e do Volume de Serviços. A pesquisa tem intuito de acompanhar o comportamento conjuntural dos segmentos de serviços no país.

Logo em seguida, os EUA recebem os dados das Vendas do Varejo e da Confiança no Consumidor de Michigan, ambos indicadores são relacionados, uma vez que números altos podem elevar a confiança do consumidor em relação a economia.

Os dados de Vendas de Varejo são definidos com base em uma amostragem de lojas de diferentes tipos e tamanhos nos EUA e é um importante indicador do ritmo da economia. A projeção é de um crescimento de 0,2% na leitura de setembro.

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