O segredo para conquistar uma boa rentabilidade é trabalhar em cima da diversificação de investimentos. Há alguns anos, quem investiu na poupança conseguiu ganhar um montante satisfatório, mas ao longo dos anos, novas formas de investimentos emergiram e se mostraram mais rentáveis que a poupança.
A ideia da variação busca trazer mais segurança aos investidores e evitar a perda da rentabilidade. Nesse artigo você entenderá por que é mais seguro diversificar sua carteira e como realizar essa diversificação de acordo com seu objetivo e perfil.
O que é a diversificação de investimentos?
O verbo diversificar refere-se ao ato de variar. No caso de investimento, ele está ligado à aplicação de dinheiro em diferentes tipos de ativos, como fundos imobiliários, ações etc.
A técnica de diversificação de investimentos visa diluir riscos e maximizar ganhos, dessa maneira, mesmo que haja um desempenho negativo de uma ação, por exemplo, isso não trará perdas definitivas ao investidor.
O grau de diversificação dependerá diretamente de alguns fatores pessoais e do mercado atual. Isso significa que é preciso levar em consideração aspectos como o estilo do investidor, afinal, uma pessoa com um perfil mais arrojado costuma correr mais riscos, enquanto o conservador prefere ações mais seguras.
Por que diversificar os investimentos é importante?
A diversificação ajuda a minimizar o peso da performance que alguns investimentos têm, mas serve também para manter uma tríade muito importante: o risco, a liquidez e a rentabilidade.
Uma série de fatores influenciam tanto os papéis quantos os títulos, sendo impossível considerar tudo isso numa equação. O ato de variar os ativos é uma maneira de lidar com a imprevisibilidade do mercado das finanças.
Por exemplo, se você coloca seu dinheiro em apenas um tipo de ação e por algum motivo ela tiver uma redução brusca de valor, você perderá uma quantia significativa.
Portanto, alocar em diferentes ativos é uma estratégia para não perder tanto, minimizando os efeitos da oscilação, que às vezes atinge fortemente algumas áreas do mercado.
No entanto, aqui vale uma ressalva: a variação deve ocorrer em diversas estâncias, ou seja, é preciso investir em renda fixa e variável, em diferentes ativos dentro dessas modalidades e em diferentes setores e produtos.
É preciso montar uma estratégias de diversificação de investimentos que permita investir em ativos distintos de ramos diferentes. A ideia é trabalhar em cima de uma estratégia de risco e retorno.
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Quais as vantagens de diversificar seus investimentos?
A diversificação de investimentos é uma ação de grande valia com muitas vantagens, o que a torna ainda mais atrativa para o investidor!
Reduzir riscos
Vale a pena reforçar que a redução de riscos é considerada uma das maiores vantagens da diversificação de investimentos. Se o investidor está mais seguro, consequentemente, há maior tranquilidade na hora de aplicar o dinheiro.
Independentemente do perfil o investidor tem certo alívio quando forma uma classe de ativos de investimentos diferenciada, pois ele obtém ganhos em frentes distintas.
Maior equilíbrio
Mesmo os traders que realizam operações diárias têm ativos alocados em investimentos mais seguros, que garantem uma continuidade nos ganhos.
Apesar de algumas vezes ele reduzir o ritmo do crescimento do capital, essa é uma forma eficaz de construir um patrimônio de longo prazo. Se você sonha com a sua independência financeira ou com a compra de um bem de alto valor, vale a pena balancear os seus investimentos.
Aumentar os ganhos
Ter uma carteira de investimento focada em um só ativo pode ser bastante prejudicial para as suas finanças. Algumas pessoas preferem manter assim por questão dos riscos, mas o que acontece, na verdade, é o contrário.
Como já exemplificamos, se uma determinada carteira tem um decrescimento brusco na lucratividade, consequentemente, o montante investido pode diminuir consideravelmente ou mesmo render abaixo da inflação, o que significa a redução do patrimônio e influencia na conquista dos seus objetivos.
Ter conhecimento sobre investir melhor o seu dinheiro e tomar decisões quanto aos ativos a serem escolhidos é a melhor maneira de conquistar os seus objetivos financeiros.
Por isso, se você deseja mais equilíbrio e ainda conquistar ganhos maiores, a diversificação de investimentos é um processo imprescindível.
Como fazer essa diversificação?
O primeiro passo para a diversificação de investimentos é ter consciência de que existem duas opções para alocar os ativos, que são: a renda fixa e a variável.
Além disso, o processo não consiste em optar por alguns produtos, mas sim em fazer a escolha certa entre classes de ativos, mercados e segmentos, levando em consideração para isso o seu perfil.
Saiba mais sobre essas questões a seguir.
Compreenda o seu ciclo financeiro
Você sabe em qual fase você se encontra em relação ao ciclo financeiro?
Se você ainda não tem dinheiro suficiente guardado, a fase é a acumulação. Se já existe um bom capital em conta, mas o seu trabalho ainda é a sua principal fonte de recursos, a etapa é a de rentabilização.
Agora, se o seu ciclo de produção já diminuiu, por exemplo, e você está entrando na aposentadoria, a fase é a de preservação de capital.
Tal conhecimento ajudará na definição dos tipos de investimentos, se os ativos devem ser aqueles que têm um alto crescimento rápido ou aqueles que proporcionam ganhos menores, porém, frequentes.
Entenda sobre o seu perfil de investidor
Depois de ter uma ideia sobre o seu ciclo financeiro, é hora de entender mais sobre o seu perfil de investidor. Existem três perfis principais, que são o conservador, o moderado e o arrojado.
Ele variará conforme a sua disponibilidade de correr risco. Ou seja, é definido pelo desconforto diante de possíveis riscos ou problemas de rentabilidade que podem acontecer no caminho. Vários fatores podem defini-lo, desde a idade e objetivos, até a renda, entre outros.
Defina os produtos de investimento
Depois de conhecer não só o seu perfil, mas também o seu ciclo financeiro, é hora de definir os produtos de investimento nos quais o seu dinheiro será colocado.
Para isso, é interessante saber que existem classes de ativos e opções em renda fixa, variável e multimercado, mas também fundo imobiliário e cambial como um todo.
A partir disso, você poderá escolher os ativos, como LCIs, LCAs, CDBs, ações, fundos DI, entre outros. A ideia é alocar um percentual em cada um deles, levando em consideração que a maior fatia deve ser condizente com o seu ciclo financeiro, sem se esquecer do foco na diversificação.
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A diversificação de investimentos pode ser complicada para quem está começando a investir. Por isso, nossos assessores estão disponíveis para ajudar nessa missão.
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Publicado em 14 de outubro de 2019, 14:54 e atualizado em 19/04/2023 por Alexia Carrara.