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Retorno de impostos sobre os combustíveis impulsionou grupo de transportes. Veja o que o Copom pode considerar para um possível corte da Selic.
CINDY ALVARES •
11 abr 2023 •
6 min de leitura
Atualizado em 22 de novembro de 2023 por Alexia Carrara
Reflexo do retorno de impostos sobre os combustíveis, grupo de Transportes puxou avanço do índice, que veio menor do que o resultado anterior (+0,84). Veja o que o Copom pode considerar para um possível corte da Selic.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,71% em março. O principal indicador de inflação no país reduziu o ritmo da alta sazonal de fevereiro, quando avançou 0,84%. Com o resultado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (11), a inflação no Brasil registrou 4,7% nos últimos 12 meses. Só nos três primeiros meses de 2023, o indicador já acumula alta de 2,09%.
Apesar da sexta alta consecutiva, os números vieram abaixo das expectativas de mercado. O Consenso Refinitiv previa inflação de 0,77% no mês e de 4,70% na comparação anual.
Oito dos nove grupos avaliados tiveram aumento nos preços. Destaque para o setor de transportes, que teve um avanço acima da média (+2,11%) de fevereiro para março e representou 0,43% do IPCA.
Além dos transportes, os grupos de Saúde e Cuidados Pessoais (0,82%) e Habitação (0,57%) tiveram a segunda e terceira maiores altas registradas.
Confira resultado dos grupos que compõem o IPCA, em ordem inflacionária:
Segundo economistas, o avanço já era esperado pela alta dos combustíveis. A gasolina teve variação de 8,33% no mês e foi o subitem com maior impacto individual no índice de março. O etanol (3,20%) também subiu. Por outro lado, o gás veicular (-2,61%) e o óleo diesel (-3,71%) continuaram em queda em março.
O centro do avanço do IPCA foi o retorno parcial dos Impostos Federais sobre os combustíveis, que não só têm impacto sobre transportes, como também no preço dos produtos transportados por rodovias. Logo, pressionam a inflação como um todo.
Aprovado em junho de 2022 no Congresso, um projeto lei zerou a cobrança de ICMS, Cide-Combustíveis e a tributação de PIS/Cofins sobre os combustíveis até o final do ano passado. O governo Lula estendeu a isenção até fevereiro, mas a cobrança voltou a valer parcialmente em 1º de março.
A reoneração atingiu cerca de R$ 0,47 por litro de gasolina e R$ 0,02 no caso do etanol. O óleo diesel continua sem incidência tributária até o final do ano, por força de medida provisória.
Apesar do peso do grupo de Transportes no índice geral, a economista-chefe da CM Capital, Carla Argenta, diz que a surpresa do indicador deste mês não foi a evolução dos preços administrados, mas sim a evolução dos preços livres, cuja característica foi bem mais positiva do que o mercado esperava”.
Acompanhado com a notícia de que o arcabouço fiscal deva ser apresentado ao Congresso já na segunda semana de abril, o IPCA abaixo das projeções foi bem-visto pelos investidores em renda variável. Horas depois da divulgação do IBGE (14h), o Ibovespa disparava 3,34% e ultrapassava aos 105 mil pontos.
“O resultado foi um bom indício para o mercado, pois alimenta as apostas de que o Copom faça cortes na Selic. Com isso, o custo de oportunidade fica mais baixo, o risco diminui e os ativos de risco, como a Bolsa, sobem”, explica Pedro Canto, analista CNPI-T.
Se o mercado se animou com a divulgação, por outro lado, a economista-chefe da CM capital pondera que o resultado do IPCA até implica como um “vetor favorável à queda na taxa de juros, mas não é suficiente para a instituição promover essa alteração”.
O IPCA de março mostrou que os preços livres de modo geral apresentaram inflação comportada e representam a efetividade da política monetária em boa medida. Porém, os preços administrados continuam implicando em um vetor de alta e respondem por boa parte da inflação acumulada no ano até aqui.
“O resultado tende a ser bem-visto pelo Copom. A expectativa do próprio Banco Central para a inflação de março era de 0,87%, de acordo com o relatório trimestral de inflação divulgado no mês passado. Ou seja, a surpresa inflacionária foi positiva em 0,16 p.p”, esclarece a economista.
Argenta reforça que o Bacen não tira suas conclusões com base na divulgação de um índice macroeconômico, como foi o caso do IPCA. “Ele leva em conta uma gama de indicadores que são representativos da economia como um todo” e isso precisa ser considerado.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 0,64% em março. Em fevereiro, a alta foi de 0,77%. Com isso, o indicador, que é usado como referência para reajustes do salário mínimo, pois calcula a inflação para famílias com renda mais baixa acumula alta de 1,88% no ano e de 4,36% nos últimos 12 meses. Em março de 2022, a taxa foi de 1,71%.
O IPCA tende a desacelerar ainda mais em abril. De acordo com a Carla Argenta, isso deve acontecer porque o maior impacto do reajuste da volta dos impostos já foi absorvida pelo IPCA divulgado hoje. Em contrapartida, existe um movimento de pressão no sentido oposto: a correção nos preços dos medicamentos. A Agência Nacional de Saúde concede esse reajuste em abril de cada ano. Mas a economista pontua que o teto desse reajuste, porém, não é muito elevado (5,6% apenas).
“Isso significa que as pressões inflacionárias que estão por vir são menores. Também temos a sazonalidade favorável do IPCA. No 2º e no 3º trimestre do ano, a inflação costuma ser de fato mais amena por conta dessa sazonalidade”, esclarece.
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