Independente se você é novo ou não no mundo dos investimentos, a renda fixa e a renda variável são temas presentes no dia a dia de quem está inserido no mercado financeiro. Responsáveis por diferenciar duas importantes classificação de ativos, saber a diferença entre estas segmentações é algo fundamental para você definir suas estratégias e quais aplicações realizar.
Neste post você irá aprender:
- O que é renda fixa;
- O que é renda variável;
- Qual a diferença;
- Como investir em renda fixa e variável pela CM Capital;
O que é renda fixa
Nesta categoria é possível ter a previsibilidade da rentabilidade do seu investimento no momento da compra, isso porque, ao contratar uma aplicação você pode definir a taxa de imediato ou escolher um indicador ao qual seus rendimentos irão acompanhar, como IPCA ou Selic.
Dessa forma, na renda fixa, o risco ao qual os investidores se expõem é expressivamente menor, sem falar nas garantias, que funcionam como seguros. Calma, que vamos chegar lá!
Os investimentos de renda fixa funcionam como um empréstimo do seu dinheiro ao emissor, como bancos, empresas ou o governo. Em troca, ela devolverá esse valor com juros, desde que você deixe o seu montante aplicado até a data prevista.
A taxa de rentabilidade é definida no momento da compra do ativo, podendo ser, por exemplo, 120% do CDI ou 10% ao ano. Por isso, a renda fixa é nomeada desta forma, por oferecer rendimentos previsíveis aos seus investidores.
Existem diferentes tipos de aplicação em renda fixa separados em dois grandes grupos: os títulos públicos e os privados.
Títulos públicos
Os títulos públicos são aqueles emitidos pelo Tesouro Nacional e utilizados para captar recursos. Esse dinheiro pode ser usado para financiar a dívida pública brasileira ou para investimentos e projetos governamentais, como gastos em saúde e educação. Esse tipo de investimento é considerado o mais seguro que há no mercado, e entre eles temos: Tesouro prefixado, Tesouro IPCA, Tesouro Selic, Tesouro RendA+.
Títulos privados
Já os títulos privados de renda fixa são emitidos por empresas privadas ou por bancos, mantendo a lógica: você empresta seu dinheiro e recebe o juro como rendimento. Os mais conhecidos no mercado são os Certificado de Depósito Bancário (CDB); Letra de Crédito Imobiliário (LCI); Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). Você também pode encontrar os títulos privados de renda fixa com o nome de crédito privado (debêntures, CRI e CRA).
Outro ponto positivo para a renda fixa é o Fundo Garantidor de Créditos, mais conhecido como FGC, que garante até R$250 mil do valor do investimento de volta, por CPF, caso aconteça algo com a instituição financeira emissora, como a falência, por exemplo.
Tributações
Também é importante ficar de olho nas tributações. O IOF somente é cobrado caso o dinheiro fique aplicado por menos de 30 dias, já o Imposto de Renda segue a regra regressiva, ou seja: quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menor será a alíquota — ela começa em 22,5% para 180 dias e vai até 15% para rendimentos acima de 720 dias.
Renda variável
Agora que você já sabe o que é a renda fixa, ficará mais fácil de entender a estrutura da variável, afinal, como o próprio nome já diz, ela varia. Nesta categoria não é possível prever os rendimentos no momento da aplicação, ou seja, você não sabe quanto receberá no futuro, e pode, inclusive, perder dinheiro.
Essa volatilidade dos ativos significa que é possível ganhar e perder dinheiro muito rapidamente, já que os preços são feitos com base na oferta e demanda. No entanto, apesar de apresentarem maior risco, esse tipo de investimento pode oferecer maior rentabilidade, principalmente a longo prazo.
Por serem uma categoria mais complexa, é necessário ter um conhecimento mais amplo na área. Por isso, é um investimento para quem tem o perfil arrojado e gosta de acompanhar as variações do mercado.
Os tipos de investimentos em renda variável são: ações, fundos de ações, fundos de renda variável, derivativos, contratos futuros, câmbio, opções, commodities, fundos imobiliários, ETFs e BDRs.
Leia também: O que é Mercado Futuro, como funciona e como operar?
Diferenças entre renda fixa e variável
Antes de mais nada, é importante ter em mente que as duas categorias são excelentes opções se as suas metas e objetivos estiverem muito bem alinhados com uma estratégia plausível e bem estudada. Não existe melhor ou pior, mas sim estratégias que caminhem de acordo com o seu perfil de investidor.
Em geral, a renda variável tem maior potencial de rentabilidade de longo prazo, mas isso não quer dizer que a renda fixa seja ruim ou não possa compor o seu portfólio.
Pelo contrário: a recomendação dos especialistas é montar uma carteira com diversificação entre diversos ativos, porque isso reduz o risco específico de cada um deles.
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