Educacional
Tesouro IPCA+: o que você precisa saber para investir com segurança
Atualizado em 13 de dezembro de 2023 por Alexia Carrara Se você está buscando opções de investimento que ofereçam segurança…
Conheça nossa história global
Brokeragem institucional de alto volume
Soluções eletrônicas para negociação de alta frequência
Visit CM Capital's international website
|
Voltar
Voltar
Voltar
Voltar
Resumo da semana 12 a 16/9: CPI americano derruba mercados e IBC-Br sobe 1,17%
THAINA RAMBALDO •
15 set 2022 •
9 min de leitura
Atualizado em 16 de setembro de 2022 por Alisson Paixão
Metade do mês de setembro já passou e com ele muitos indicadores que trouxeram volatilidade para o mercado financeiro. No resumo da semana você fica sabendo tudo o que aconteceu entre os dias 12 e 16 de setembro. Confira!
Brasil
A semana começou com dados usuais já esperados pelo mercado, como o Boletim Focus, IGP-M e IPC. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-Fipe), que mede a inflação na cidade de São Paulo referente a 1ª quadrissemana de setembro, apresentou inflação de 0,15% MoM, marginalmente acima do resultado imediatamente anterior (0,12% MoM).
Já o tradicional boletim Focus trouxe boas novas aos investidores. De acordo com o relatório, as projeções de inflação continuam em queda.
Acesse o relatório completo aqui
Zona do Euro
Na Zona do Euro, a produção industrial da Itália referente ao mês de julho apresentou crescimento de 0,4%. Apesar do resultado positivo, houve queda no acumulado anual da produção industrial, que saiu de -1,1% para -1,4% entre junho e julho. Considerando o trimestre encerrado em julho, a produção industrial teve queda de 1,6% comparado ao resultado observado entre fevereiro e abril.
Reino Unido
Já o PIB do Reino Unido teve variação de 0,2% em julho, resultado marginalmente abaixo da expectativa de mercado, que previa uma expansão de 0,3%, embora tenha sido muito superior ao resultado imediatamente anterior, quando houve retração de 0,6%.
Brasil
Pela manhã, no cenário nacional, foi divulgada a Pesquisa mensal de Serviços (PMS) com o volume mensal de serviços que cresceu 1,1% na passagem entre os meses de junho e julho, acumulando o terceiro resultado positivo seguido. Com esse resultado, o setor está 8,9% acima do patamar pré-pandemia e 1,8% abaixo do seu nível mais alto, que foi atingido em novembro de 2014.
Estados Unidos
Mas, o responsável por derrubar os mercados foi o índice de preços ao consumidor americano (CPI) que veio extremamente acima das expectativas e causou cerco caos no mercado. O indicador subiu 0,1% em agosto, frente a uma expectativa de -0,1%, na comparação de agosto com julho.
O núcleo do CPI, que exclui alimentos e energia (cujos preços são mais voláteis), subiu 0,6% na comparação mensal e 6,3% na anual, também acima do esperado.
Os principais impactos inflacionários no período vieram do grupo de alimentação e serviços, que apresentaram variação positiva de, respectivamente, 0,8% e 0,6%, tendo sido contrapostos pela deflação de 5% no grupo de energia, que apesar de significativo, não foi suficiente para impedir o crescimento do índice observado no mês. Após a divulgação do CPI, os mercados começaram a projetar uma alta de 75 p.p. a 1 p.p. na próxima reunião de política monetária do Federal Reserve, que acontece quarta-feira (21).
Investidores reagiram de forma extremamente negativa ao CPI dos Estados Unidos, enquanto isso, dólar americano e Treasuries disparavam em movimento altista, com o mercado apostando em um aperto monetário de maior magnitude no FOMC de quarta.
O desastre foi generalizado. A força do dólar americano pressionou o iene japonês, sensível a juros, para perto de uma baixa de 24 anos em 149,96 ienes. Wall Street teve sua pior liquidação desde junho de 2020, com os principais índices fechando da seguinte forma:
Todas as 30 ações do índice Dow Jones e todos os setores do S&P 500 terminaram a sessão em baixa. O Nasdaq caiu 5,6% e terminou seu pior dia desde fevereiro. Dow Jones caiu 3,94% em seu pior dia desde junho de 2020. O S&P 500 recuou 4,32%.
Alemanha
A confiança dos investidores alemães caiu mais do que o esperado em setembro, uma vez que as perspectivas para a maior economia da Europa diminuíram devido às preocupações com o fornecimento de energia, segundo o índice de sentimento econômico. O índice caiu para -61,9 pontos, de -55,3 pontos em agosto.
Já a taxa de inflação anual da Alemanha acelerou em agosto. O CPI alemão subiu 7,9% no ano medido pelos padrões nacionais. Em junho, o CPI subiu 7,5%. Já o desemprego no reino unido caiu para 3,6% nos três meses até julho, o menor desde 1974.
Leia também: Impacto da Copa do Mundo Copa nos setores e ações de serviços e comércio
Brasil
Dando sequência na divulgação das pesquisas mensais no cenário nacional, na quarta, a Pesquisa Mensal do Comércio mostrou que o volume de vendas do comércio varejista no país recuou 0,8% em julho, na comparação com junho, apresentando o terceiro mês consecutivo de taxa negativa.
No acumulado de 2022, o varejo registra variação de 0,4%. Já nos últimos 12 meses, o setor acumula queda de 1,8%. Na comparação com julho de 2021, o recuo foi de 5,2%.
Estados Unidos
Já no cenário internacional, o mercado tomou ciência da inflação ao produtor (PPI) americano, que, apesar ter vindo em linha com as expectativas, também chamou atenção. O índice recuou 0,1% em agosto na comparação com julho, na comparação com agosto de 2021, a alta foi de 8,7%.
Mas, o que chamou atenção foi o núcleo do PPI. Excluindo os preços de alimentos e energia, considerados mais voláteis e resistentes à política monetária, o núcleo do indicador apresentou alta de 0,4% na base anual, ante projeção de 0,3%.
Reino Unido
A produção industrial do Reino Unido referente ao mês de julho apresentou queda de 2,3%, resultado inferior à expectativa de mercado, que previa uma retração de 1%, assim como o dado do mês de junho, quando houve crescimento de 1,1%. Em 12 meses, o indicador acumula queda de 2,4%, ficando bem abaixo do resultado observado no período imediatamente anterior, quando foi registrado crescimento de 2,2%.
O CPI do Reino Unido ficou em 0,5% MoM (9,9% YoY). Esta foi a segunda desaceleração consecutiva na base mensal. Em 12 meses, o indicador também desacelerou contra o resultado anterior, mas ainda se mantém próximo das máximas históricas. O núcleo do indicador variou 0,8% MoM, significativamente acima do CPI cheio.
Já o Índices de Preços ao Produtor (IPP) de bens intermediários do Reino Unido referente ao mês agosto sofreu deflação de 1,2%. Em julho, o indicador não registrou variação. Com este dado, o IPP apresentou desaceleração em seu acumulado anual, saindo de 22,6% para 20,5%. Já o IPP referente aos produtos finais teve deflação de 0,1% no mesmo período, no acumulado anual, o índice desacelerou de 17,1% para 16,1%.
Inflação ao consumidor (CPI) nos EUA sobe acima do esperado. O que acontece agora? Entenda!
Brasil
A prévia do PIB trouxe boas notícias pelo segundo mês consecutivo. IBC-Br apresentou alta de 1,17% em julho; consenso previa +0,30%.
O índice de atividade econômica, considerado um indicador prévio de desempenho do PIB, veio bem acima do esperado pelo mercado e representa o segundo mês seguido de crescimento.
Em junho, o indicador teve alta de 0,69%, na comparação mensal. Com o resultado de julho, nos últimos 12 meses, a variação ficou em 2,09%. Em relação a julho de 2021, o índice teve crescimento de 3,87%.
Estados Unidos
Vendas do varejo americano subiram 0,3% em agosto. Já as vendas totais para o período de junho de 2022 a agosto de 2022 aumentaram 9,3% YoY (+0,5% MoM). A variação percentual de junho de 2022 a julho de 2022 foi revisada de praticamente inalterada (+0,5%) para uma queda de 0,4%.
A produção industrial em agosto caiu 0,2%, abaixo da estimativa. O consenso era de um avanço de 0,1% em relação ao mês anterior. A leitura de julho foi de alta de 0,5%. No acumulado de 12 meses, a produção industrial subiu 3,7%, ante alta de 3,9% nos 12 meses até julho.
Enquanto isso, os pedidos de auxílio-desemprego somam 213 mil na última semana; os pedidos da semana anterior foram revisados para baixo em 4.000 de 222.000 para 218.000.
Zona do Euro
A Zona do Euro apresentou déficit em sua balança comercial de 40,3 bilhões de euros em julho. O saldo negativo de julho é o maior já registrado na série histórica da eurostat, que teve início em 1999. Em junho, o bloco havia mostrado déficit de 32,2 bilhões de euros, de acordo com número revisado.
O Índice de Preços por Atacado da Alemanha avançou 0,1% em agosto. No acumulado anual, o indicador apresentou desaceleração, saindo de 19,5% para 18,9% nos 12 meses encerrados em agosto.
O Índice de Preços ao Consumidor da França apresentou variação de 0,5% em agosto. O núcleo do indicador teve variação positiva de 0,5%, também superando o dado de julho, quando houve aumento de 0,3% no grupo. No acumulado anual, o indicador geral apresentou alta de 5,9%, enquanto o núcleo da inflação saiu de 4,7% para 4,3%.
China
Para fechar o dia, a partir das 22h30 começam a ser divulgados dados de peso na China, entre eles: vendas residenciais, produção industrial, vendas do varejo, investimentos imobiliários e taxa de desemprego.
A semana termina com a inflação ao consumidor da Zona do Euro (CPI), abrindo o dia. O dado não deve ser dos melhores devido as atuais condições econômicas sombrias do bloco. Pouco depois, saem o IPC-S referente a 2ª quadrissemana de setembro e o IGP-10, ambos divulgados pela FGV às 8h. Por fim, às 11h sai a prévia do mês de setembro da pesquisa de confiança do consumidor de Michigan, nos Estados Unidos.
Para manter-se bem informado, acesse os demais conteúdos do nosso blog.
Educacional
Atualizado em 13 de dezembro de 2023 por Alexia Carrara Se você está buscando opções de investimento que ofereçam segurança…
Educacional
Atualizado em 20 de fevereiro de 2025 por Natalia Rodrigues O Retail Liquidity Provider (RLP) é um modelo introduzido pela…
Análises
O Radar de FIIs é um documento divulgado semanalmente com as principais informações a respeito dos Fundos de Investimento Imobiliários.
Suporte rápido e humanizado
Seja atendido por um especialista em poucos segundos.
Segurança e independência
Desde 1986 oferecendo produtos e serviços sem conflito de interesses.
Produtos e serviços exclusivos
Variedade de opções de renda fixa, fundos de investimento, carteiras recomendadas e muito mais.
Corretagem zero
Investimentos em renda variável com corretagem zero.
CM Capital · Rua Gomes de Carvalho, 1195 – 4º Andar,
Vila Olímpia – São Paulo, SP. Telefone: +55 11 2388-0480
[email protected] · www.cmcapital.com.br
Somos a maior corretora de investimentos independente do Brasil. Investir através da CM Capital
significa ter acesso às melhores oportunidades do mercado com comodidade e praticidade, mas
sem renunciar à estrutura e segurança. Uma corretora completa que você pode confiar.
"*" indica campos obrigatórios
Durante a utilização dos nossos serviços, podemos solicitar o fornecimento de algumas informações pessoais, que poderão ser utilizadas para a sua identificação ou para contato, respeitando sempre a sua privacidade. Caso deseje não receber e-mails comercias da CM Capital, entre em contato conosco através dos canais de atendimento.
Por favor, preencha o formulário abaixo. A sua denúncia é totalmente anônima.