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Atualizado em 27 de junho de 2022 por Mariana Benedito Quando pensamos em economia, alguns assuntos logo são associados ao tema, como inflação, taxa de juros e é claro, emprego. Partindo da ótica macroeconômica, os três principais mercados da economia são o de bens e serviços, financeiro e o de trabalho. Estes três mercados são […]
MATHEUS PIZZANI •
27 jun 2022 •
6 min de leitura
Atualizado em 27 de junho de 2022 por Mariana Benedito
Quando pensamos em economia, alguns assuntos logo são associados ao tema, como inflação, taxa de juros e é claro, emprego.
Partindo da ótica macroeconômica, os três principais mercados da economia são o de bens e serviços, financeiro e o de trabalho. Estes três mercados são intrinsicamente interligados, fazendo com que os movimentos dentro de um sejam refletidos nos outros.
No mercado de bens, uma pessoa está disposta a pagar um determinado valor por um produto, enquanto uma outra pessoa deseja ofertá-lo por certa quantidade de dinheiro, com o equilíbrio sendo alcançado pela convergência do preço para um patamar considerado ideal por ambas as partes.
No mercado de trabalho, as firmas são as demandantes de mão de obra, enquanto os agentes individuais são os ofertantes, com o equilíbrio neste caso sendo alcançado através da obtenção de um nível de salarial que permita a incorporação da maior quantidade possível de trabalhadores dada determinada capacidade produtiva.
Esta afirmação, no entanto, pode dar base para conclusões equivocadas, como, por exemplo, a hipótese de que quanto maior a demanda por mão de obra, melhor será o nível salarial, ou que para manter uma grande quantidade de pessoas empregadas, devemos pagar menores salários.
Desta forma, a maneira pela qual se conciliam nível de emprego e nível de rendimento dos trabalhadores deve ser entendida a partir de uma leitura não só dos movimentos de ambos os indicadores, mas também das conjunturas em que se encontram inseridos.
Um exercício desta natureza será feito neste artigo a partir da análise de dados empíricos do mercado de trabalho brasileiro nos anos mais recentes, adotando como recorte o ano de 2015 em diante.
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Começando pela análise da trajetória da taxa de desemprego, medida pelo IBGE, notamos que a partir da crise de 2015, quando o país passou por uma de suas piores recessões, o mercado de trabalho refletiu tais impactos, com o desemprego atingindo níveis acima de 10%, patamar que se sustentou até o início da pandemia, em 2020.
Além da piora no nível de emprego, este período também foi marcado por uma deterioração nas condições dos que se mantiveram no mercado de trabalho, sendo que entre o janeiro de 2015 e dezembro de 2019, o rendimento médio real apresentou variação anual de apenas 0,12%.
Se considerado apenas o ano de 2015, houve queda de 0,84% no indicador, enquanto entre janeiro de 2015 e dezembro de 2016, o declínio foi ainda mais significativa, com o rendimento médio caindo 1,5% ao ano.
Este quadro se agravou ainda mais com a ascensão da pandemia, sendo que, assim como ocorreu nas demais economias do mundo, a chegada do vírus ao país, que teve nos lockdowns sua principal medida de contenção, causou uma paralisação generalizada do setor produtivo, fazendo com que a taxa de desemprego subisse ainda mais ao longo de 2020, atingindo aproximadamente 15% da população economicamente ativa no caso brasileiro.
Este cenário se tornou possível a partir da queda da atividade econômica em função da menor quantidade de pessoas circulando, que gerou demissões por parte das empresas e fez com que ao final daquele ano, o país registrasse um saldo negativo expressivo no mercado de trabalho.
Entretanto, apesar do número de desempregados ter aumentado em 2020, quando comparamos o rendimento médio real das atividades deste ano em relação a 2019, notamos que há uma variação positiva. Este movimento deve ser entendido a partir de um fator fundamental para a análise econômica, a conjuntura do período.
O sistema de lockdowns fez com que os estabelecimentos de comércio e serviço fossem obrigados a fechar, enquanto demais categorias puderam seguir atuando, desde que conseguissem adequar suas operações ao modelo de home-office.
Isto fez com que o desemprego recaísse com mais força sobre o terceiro setor, que, por definição, é aquele que paga menores salários, fazendo com que os rendimentos pagos em 2020 superassem os de 2019. Isto se confirma a partir da análise da variação do rendimento médio real dos dois anos, com rendimento médio de 2019 ficando 3,59 p.p. abaixo do observado em 2020 (0,57% em 2019 e 4,16% em 2020).
Com o avanço da vacinação e a retomada da atividade econômica a partir de 2021, o mercado de trabalho inicia uma reversão nesta trajetória, com os indicadores apontando para uma criação líquida de emprego ao longo do ano.
A mudança, no entanto, ficou restrita à quantidade de trabalhadores, tendo em vista que por se tratar de agentes com nível de rendimento abaixo da média, sua incorporação não se reflete numa melhora no nível de rendimento real, que continua operando com variações em patamares negativos, sendo que, apesar da queda de 3% do desemprego nos quatro primeiros meses deste ano, o rendimento médio apresentou queda de 8% quando comparado ao mesmo período de 2021.
Já a perspectiva para o restante do ano é negativa para ambos os indicadores, sendo que as recentes pressões inflacionárias fizeram com que o Banco Central elevasse progressivamente a taxa de juros desde a metade do ano passado, o que deverá ter como reflexo uma nova desaceleração do nível de atividade econômica, o que deve se refletir negativamente no nível de desemprego do país, com um aumento no número de pessoas sem colocação no país.
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