Você já ouviu a expressão ‘investidor qualificado’? Esta é uma classificação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para uma pessoa física ou jurídica. Embora pareça, isso não é um elogio ou atribuição a quem investe bem. Entenda nesse post quais são as características das pessoas que entram nessa categoria e a que isso dá direito.
O que é um investidor qualificado?
O investidor qualificado é, segundo a Instrução Nº 554/2014 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a pessoa física ou jurídica que possui patrimônio de, ao menos, R$ 1 milhão aplicado em investimentos, além de um atestado por escrito e assinado reconhecendo que pertence a esta condição.
Também podem ser considerados investidores qualificados:
Pessoas que trabalham como investidoras profissionais;
Clubes de investimento, desde que tenham a carteira gerida por um ou mais cotistas que sejam investidores qualificados;
Agentes autônomos de investimento;
Administradores de carteira;
Analistas e consultores de valores mobiliários;
Pessoas que possuam certificações válidas da CVM, como CGA, CEA, CFP, CNPI, AAI, desde que todos sejam autorizados e prestem contas dessas atividades para CVM.
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Atente-se: só o fato de ter R$ 1 milhão em ativos financeiros ou certificações não torna um investidor qualificado. Além de se enquadrar nos pré-requisitos descritos acima, o investidor deve solicitar à corretora ou ao banco no qual que pretende investir, o Termo de Investidor Qualificado para preencher e confirmar seu perfil.
Benefícios
A principal vantagem de ser um “investidor qualificado” está no acesso a diferentes produtos do mercado financeiro, muitas vezes exclusivos. Este acesso abre oportunidades de rentabilidades superiores aos investimentos comuns e também na montagem de carteiras bastante diversificadas e fortificadas.
Existem certos investimentos nos quais apenas investidores qualificados possuem acesso. Desde 2016, por exemplo, a CVM restringiu todas as aplicações em CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) para apenas investidores qualificados. Certos fundos de investimento com estratégia mais sofisticada, como CRIs e debêntures, também são restritos.
Investidores qualificados também possuem:
Acesso a investimentos em renda fixa (debêntures, CRI, CRA) com taxas mais atrativas;
Fundos com investimentos no exterior (FIEX), FIDCs, fundos multimercado;
Fundos de investimentos imobiliários – FIIs – que são exclusivos para este perfil de investidor.
Outro benefício é a possibilidade de acesso às taxas administrativas bem reduzidas para uma carteira de clientes VIP – ou seja, investidores que possuam investimentos de alto valor, como é o caso do investidor qualificado.
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Investidor qualificado x Investidor profissional
Você provavelmente já deve ter ouvido falar no termo investidor profissional. A principal diferença entre estas duas categorias está no valor do patrimônio. Enquanto o investidor qualificado precisa de um valor de mais de R$ 1 milhão aplicado, o profissional deve investir mais de R$ 10 milhões no mercado financeiro.
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