A independência financeira pode ser interpretada de diferentes maneiras pelas pessoas.
Alguns sonham com uma vida tranquila, sem precisar trabalhar ou mesmo poder se aposentar. Já para outros, o conceito está mais atrelado ao poder de viver com os lucros de anos de investimentos.
O fato é que o conceito pode ser facilmente atrelado à liberdade. Sim, a independência está diretamente ligada ao fato de ser livre, o que é algo ainda restrito a um grupo de pessoas.
Mas isso significa que é impossível? Não, mas é preciso se planejar desde cedo para colher bons frutos no futuro. Tal sonho é compartilhado por muitos brasileiros e existem muitas maneiras de chegar até ele.
Pensando em ajudar você, elencamos algumas dicas para fazer o planejamento das suas finanças e ter uma vida mais tranquila!
1. Saiba para onde vai seu salário
Sabe aquele cafezinho que você toma todo dia naquela lanchonete perto do trabalho? Você já parou para pensar no impacto que ele tem no seu salário?
É bem comum não ter noção desse montante, o que faz dessa ação uma grande vilã do seu orçamento. “Ah, mas isso não fará diferença”, você deve estar pensando.
No entanto, isso dita toda a forma como você gasta o seu dinheiro. Pode notar!
Portanto, uma das primeiras dicas para conquistar a sua tão sonhada independência financeira é saber exatamente com o que o seu salário é gasto.
Uma maneira prática de fazer isso é adotar um aplicativo no qual seja possível elencar todos os gastos diários. Por menores que sejam, você deve incluí-los nessa planilha.
Assim que o mês terminar, some todos os gastos para ter uma visão macro sobre quais são os seus maiores custos e o que pode ser cortado.
Afinal, você verá que muito do que é gasto pode ser economizado e virar investimento.
Aprenda a criar um planejamento financeiro: Planejamento financeiro fácil.
2. Pense no seu futuro
Você costuma avaliar as suas possibilidades futuras ou só está focado no momento presente?
A sociedade moderna tem as suas bases fortes no consumo exagerado, sempre voltado para o imediatismo. Isso acabou criando uma população ansiosa por acumular bens aqui e agora.
O fato é que projetar o futuro é uma questão cada vez mais relevante, ainda mais quando falamos sobre independência financeira.
Se você não quer ficar refém do seu dinheiro e pretende fazê-lo trabalhar por você, e não o contrário, é bom pensar à frente do seu tempo.
Por isso, avalie as suas metas para daqui a 5, 10, 20 anos… O que você almeja conquistar? Qual é o nível de independência você deseja?
A melhor maneira de determinar o que você viverá é traçando um caminho focado no objetivo.
3. Crie um teto de despesas
Quer ter gastos mais conscientes? Crie o que chamamos de teto de despesas. Ou seja, estabeleça um valor máximo para os seus gastos mensais.
Coloque nesse limite desde os custos com moradia, transporte e manutenção de veículos até um dinheiro extra para gastos de última hora.
Aliás, esse último ponto merece atenção especial, pois evita que você tenha que retirar o dinheiro que seria usado para investir.
A ideia é que, ao definir uma quantia máxima para gastar, você tenha mais dinheiro disponível no seu orçamento para investir na sua independência financeira.
Veja que não é preciso abrir mão de tudo que você gosta, mas sim agir de maneira mais consciente.
4. Não caia no efeito sanfona
Na dieta, o efeito sanfona é conhecido por ser aquele no qual a pessoa ganha peso e perde com a mesma facilidade.
Primeiro, ela começa fazendo uma dieta e fica com o corpo desejado. Então, após conquistar a meta, há o relaxamento e a volta do peso. Mas qual é a ligação disso com a independência financeira?
Podemos fazer uma analogia com as finanças. Nesse caso, o efeito sanfona seria o ato de guardar um montante até atingir uma meta predeterminada, mas depois deixar de fazer isso, porque já conseguiu o que queria. Sabe o que acontecerá?
Você voltará a gastar como antes, deixando de guardar. Isso não pode acontecer com as suas finanças. Estabeleça outra meta, mas não deixe tudo se perder.
5. Invista corretamente o seu dinheiro
Para quem deseja a independência financeira, investir corretamente o seu dinheiro deve estar na sua lista de prioridades.
O primeiro passo é definir os seus objetivos a curto, médio e longo prazos, a fim de saber exatamente quanto será preciso e quais são os tipos de investimentos devem ser feitos.
Sobre esse último tópico, é importante conhecer os produtos de investimentos, pois eles contam com características de risco e retorno variáveis de acordo com o tempo.
Por exemplo, quanto mais tempo o seu capital passa aplicado, maior é o potencial de retorno.
Diversificar os seus investimentos é uma maneira de distribuir o montante disponível em diferentes ativos, aumentando a capacidade de retorno e também diluindo os riscos de volatilidade. Hoje, o mercado oferece renda fixa e variável.
Logo, vale a pena distribuir os ativos para obter melhores rendimentos, como no tesouro direto, nos fundos multimercado, nos fundos DI, na LCI, na LCA, entre outros.
6. Tenha uma reserva de emergência
Quantas vezes você já não teve que arrumar dinheiro de última hora para cobrir os gastos de um imprevisto? Seja uma doença, seja um carro que dá pane, seja um momento de desemprego.
Sabemos que não é fácil passar por isso, e a tendência é ficar mais ansioso sem ter uma fonte de renda capaz de cobrir tais custos.
Portanto, se você quer ter uma vida financeira independente, é importante ter uma reserva de emergência capaz de suprir tais necessidades.
O interessante é que o valor disponível seja capaz de resguardar, pelo menos, alguns meses dos seus gastos, sem que você precise se preocupar.
O ato de investir é a melhor opção nesses casos. Procure sempre reservar uma porcentagem dos seus ganhos para poder guardar mensalmente. Ele também pode ser investido para gerar dividendos.
7. Reinvista a rentabilidade obtida
Partindo do pressuposto que você já está investindo o seu dinheiro em diferentes carteiras de crédito, que tal pegar o valor rentável e reinvestir? Tal ação fará com que os juros compostos trabalhem ao seu favor e você consiga enxergar o valor que tem a independência financeira.
O reinvestimento abre possibilidades de maiores rendimentos no futuro, o que aumenta o total que você terá em longo prazo.
Isso significa mais tranquilidade para realizar os seus sonhos e planos, além de poder contar com o montante disponível para compor o seu patrimônio.
A independência financeira pode ter diferentes conotações, variando de acordo com o perfil da pessoa. O fato é que ser independente é também ser livre, não importando a vida com a qual você sonha, como mostramos ao longo do artigo.
Portanto, se você deseja que o seu dinheiro trabalhe para você, e não o contrário, e tiver alguma dúvida sobre o assunto, deixe o seu comentário!