Em uma semana mais curta em função do feriado, a agenda de indicadores brasileiros está esvaziada. Ao redor do mundo, a inflação é o foco, países como Reino Unido, Zona do Euro, Japão, Nova Zelândia e Austrália esperam dados de preços ao consumidor e ao produtor.
Já o radar corporativo espera alguns balanços trimestrais. O cenário político deve permanecer sendo foco, em que os investidores acompanham de perto a transição do governo Lula e novas declarações sobre a política fiscal dos próximos anos.
Agenda de indicadores econômicos
Segunda-feira pré feriado
A manhã começa com aos dados de Produção Industrial da Zona do Euro. Ao longo dos dias, a Zona do Euro ainda espera números de PIB, Emprego e inflação, com muito movimento pela frente.
Aqui no Brasil, recebemos o relatório Focus do Banco Central, com as principais expectativas para a economia brasileira. Pela segunda semana seguida, o mercado eleva as projeções de inflação para o ano. A expectativa para o PIB de 2022 também cresce.
IPCA 2022: Passa de 5,63% para 5,82%
PIB 2022: De 2,76% para 2,77%
Logo em seguida, o mercado brasileiro também digere os dados do IBC-Br, que subiu 0,05% em setembro. O Índice de Atividade Econômica é uma prévia do PIB, e retoma seu crescimento após mostrar queda de 1,13% no mês de agosto.
A tarde segue esvaziada de indicadores relevantes para o mercado brasileiro. No período da noite, o movimento é no oriente, com os dados do PIB do Japão.
Além disso, na China temos a divulgação da Produção Industrial, Vendas do Varejo e Taxa de Desemprego. Os dados de Produção Industrial chinês podem dar dicas aos investidores da saúde da indústria no país e o destino das empresas ligadas a commodities.
E no Brasil ainda tem divulgação dos últimos balanços, Ânima, Embraer, Nubank, Localiza, Dasa e Orizon encerram a temporada de resultados do 3º trimestre.
No cenário político, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckimin anuncia novos nomes da composição do governo.
Feriado só no Brasil
Enquanto os brasileiros aproveitam o dia da Proclamação da República, do outro lado do globo, no Japão, os dados de Produção Industrial são divulgados.
Na Zona do Euro espera-se os dados de PIB e Emprego, pelo instituto Eurostat.
E em terras americanas, os EUA recebem o índice de Preços ao Produtor, que mede a variação da inflação pelo lado do produtor.
Quarta-feira tranquila
O meio da semana é marcado por poucos indicadores. Nos EUA Vendas do Varejo e Produção industrial marcam a manhã do investidor. São indicadores de menor magnitude, mas que preparam o terreno e a expectativa para os dados de inflação.
À noite, investidores da Nova Zelândia aguardam pelo Índice de Preços ao Produtor.
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, participa da COP 27 e se reúne com governadores de estados que compõem o bioma amazônico para discutir mudanças climáticas.
Quinta-feira é dia de inflação
Brasil, Zona do Euro e Japão recebem os números do Índice de Preços ao Consumidor, o CPI. A previsão é de alta no índice ao redor do globo, tendo em vista o crescimento da inflação global.
Leia mais: Temor de recessão global e o que isso significa para o Brasil
Aqui no Brasil também temos IGP-10, medido pela FGV, para completar os números de inflação. O índice apresentou deflação na última leitura e a projeção é que permaneça nessa direção.
Lula participa e reuniões com a sociedade civil e com o Fórum Internacional dos Povos Indígenas, ainda na COP 27.
Fechando a semana
A sexta-feira chega com poucos indicadores, a agenda brasileira está esvaziada, enquanto Reino Unido recebe dados de Vendas do Varejo.
Nessa semana dividida pelo feriado, o foco tende a ser no cenário político e nos índices externos.