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Ao investir no mercado de ações, é essencial entender os proventos e verificar se a empresa de interesse os distribui.
NATALIA RODRIGUES •
28 fev 2025 •
11 min de leitura
Atualizado em 28 de fevereiro de 2025 por Natalia Rodrigues
Os proventos são valores pagos pelas empresas aos acionistas como forma de distribuição de lucros. Eles podem ser pagos em dinheiro ou em ações e têm como função recompensar o investidor pela posse de ações, proporcionando uma rentabilidade adicional além da valorização do ativo no mercado.
Índice:
Ao investir no mercado de ações, é essencial entender os proventos e verificar se a empresa de interesse os distribui. Proventos são valores pagos pelas empresas aos acionistas, podendo incluir dividendos, juros sobre capital próprio (JCP) e bonificações. Nem todas as empresas pagam proventos, e algumas são mais generosas nesse aspecto.
Além disso, os tipos de proventos variam em características e formas de pagamento, por isso é importante conhecer como cada empresa realiza essa distribuição. Avalie sempre se a forma de pagamento atende às suas expectativas como investidor.
Os dividendos são uma parte do lucro líquido das empresas distribuída entre os acionistas, representando pelo menos 25% do lucro em um período. A periodicidade de pagamento varia de acordo com o estatuto da empresa, podendo ser trimestral, semestral ou até mensal.
As empresas de capital aberto são obrigadas a distribuir dividendos, que podem ser pagos em dinheiro, ações ou, raramente, propriedades. O valor distribuído é proporcional ao número de ações de cada acionista.
Os bônus de subscrição são proventos pagos aos acionistas quando parte do lucro não é distribuída e é dividida entre eles como uma recompensa extra. Isso ocorre, por exemplo, quando a empresa tem um lucro acima do esperado.
Esses proventos podem ser pagos em dinheiro ou ações, e, no caso das ações, o investidor aumenta sua participação sem precisar investir mais recursos.
O dividendo especial extraordinário é um pagamento adicional aos acionistas, realizado quando a empresa tem lucros extraordinários ou reservas financeiras acima do esperado. Esse tipo de dividendo não segue uma periodicidade regular e pode ser pago de forma esporádica.
Geralmente, ocorre quando a empresa tem um lucro excepcional ou decide distribuir parte de suas reservas financeiras. O valor pago aos acionistas é proporcional ao número de ações que possuem, e essa distribuição é uma forma de recompensá-los por sua participação na empresa.
Os juros sobre capital próprio (JCP) são uma forma de remuneração aos acionistas, mas, ao contrário dos dividendos, são considerados uma despesa para a empresa, o que pode reduzir a base de cálculo do Imposto de Renda.
O JCP é calculado com base no patrimônio líquido da empresa e pago aos acionistas como uma espécie de “juros” sobre o valor investido na companhia.
Esse tipo de provento é vantajoso tanto para a empresa, que paga menos impostos, quanto para os acionistas, que recebem uma remuneração adicional.
Os direitos de subscrição são os proventos oferecidos aos acionistas quando a empresa decide emitir novas ações. Esse direito dá ao acionista a opção de comprar novas ações da empresa antes que elas sejam oferecidas ao público geral, geralmente por um preço mais baixo.
O objetivo é permitir que os acionistas mantenham sua participação proporcional na empresa, evitando a diluição de sua participação. Caso o acionista não queira exercer esse direito, ele pode vendê-lo no mercado.
O pagamento de proventos é um processo que envolve a distribuição de lucros ou dividendos das empresas aos seus acionistas. Esse processo é regido por uma série de datas importantes, que definem o direito de recebimento e o momento da distribuição dos valores. Conhecer as datas-chave ajuda os investidores a entenderem quando terão direito a receber esses proventos.
É a data em que a empresa determina oficialmente quem são os acionistas que terão direito a receber os proventos.
É a data em que a empresa anuncia publicamente a distribuição de dividendos ou outros proventos.
Quando as ações são negociadas sem o direito ao pagamento de dividendos, ou seja, quem comprar as ações após essa data não terá direito a receber os proventos.
As empresas distribuem proventos para recompensar os acionistas e demonstrar uma gestão financeira saudável, além de atrair novos investidores. Essa prática também fortalece o relacionamento com os investidores e sinaliza lucros consistentes.
Estrategicamente, a distribuição pode tornar as ações mais atraentes para quem busca renda passiva e evitar a acumulação excessiva de caixa, mantendo a confiança no negócio e sua competitividade.
Nem todas as empresas pagam dividendos. A decisão de distribuir proventos depende de vários fatores, como a política interna da empresa, seu nível de lucratividade e a necessidade de reinvestir os lucros para financiar seu crescimento.
Empresas em expansão, por exemplo, podem optar por reter os lucros para investir em novos projetos, enquanto empresas maduras ou mais estáveis tendem a distribuir uma parte de seus lucros aos acionistas.
Além disso, a legislação e as condições financeiras do mercado também podem influenciar essa decisão.
Os investidores recebem proventos em momentos específicos, geralmente após a empresa declarar e pagar dividendos ou outros tipos de proventos, como juros sobre capital próprio.
O direito ao recebimento dos proventos está vinculado às datas estabelecidas pela empresa, como a data de registro, a data de declaração e a data ex-dividendo.
Para garantir o recebimento, o investidor precisa ser acionista da empresa na data de registro, ou seja, precisa possuir as ações antes da data ex-dividendo.
Têm direito a receber proventos os acionistas que possuírem ações da empresa na data de registro.
Ou seja, é necessário estar registrado como acionista na companhia antes da data ex-dividendo para ter direito aos pagamentos.
Investir para receber proventos exige uma abordagem estratégica e informada. Aqui estão os passos e estratégias principais:
Seguindo essas etapas, você pode construir uma carteira de investimentos que gere uma fonte regular de proventos, alinhada ao seu perfil de investidor e objetivos financeiros.
É preciso saber quais são os investimentos que pagam proventos e, por isso, trouxemos alguns dos principais investimentos para você conhecer:
Ações de empresas que distribuem parte de seus lucros aos acionistas são uma das formas mais tradicionais de obter proventos.
Empresas com uma boa saúde financeira e uma política de dividendos sólida geralmente pagam dividendos periodicamente, podendo ser mensais, trimestrais ou anuais.
Fundos imobiliários investem em imóveis ou ativos relacionados ao setor imobiliário e distribuem os lucros obtidos com aluguéis ou venda de imóveis para seus cotistas.
São uma excelente opção para quem busca uma renda passiva regular, já que esses fundos costumam pagar dividendos mensais.
CRIs e CRAs são títulos de renda fixa lastreados em recebíveis de imóveis e do agronegócio, respectivamente.
Esses papéis pagam proventos na forma de juros periódicos, oferecendo uma alternativa de investimento com renda fixa, mas com a possibilidade de rentabilidade superior aos investimentos tradicionais.
Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos. Elas pagam juros periodicamente aos investidores, com uma taxa acordada no momento da emissão. Dependendo da debênture, o pagamento pode ser semestral ou anual.
Fundos de investimento que aplicam majoritariamente em ações também podem pagar proventos, dependendo dos dividendos que as empresas do portfólio pagam. Esses fundos podem distribuir dividendos periodicamente para seus cotistas, além de valorização do capital investido.
Investimentos em LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio) e CDB (Certificado de Depósito Bancário) podem pagar proventos na forma de juros periódicos, dependendo do tipo de título e do seu prazo de vencimento.
Esses investimentos são uma opção para quem busca segurança e rentabilidade com pagamentos regulares.
O cálculo dos dividendos é feito multiplicando o número de ações que o investidor possui pelo valor do dividendo por ação anunciado pela empresa. A fórmula é simples:
Dividendos = Número de Ações x Valor do Dividendo por Ação.
Por exemplo, se a empresa anunciar R$1,00 de dividendo por ação e o investidor tiver 100 ações, ele receberá R$100,00 de dividendos. Esse valor pode variar conforme a quantidade de ações e o valor do dividendo declarado.
O Índice de Cobertura de Dividendos (ICD) é uma métrica que avalia a capacidade de uma empresa de pagar seus dividendos a partir de seus lucros. Ele é calculado dividindo o lucro líquido da empresa pelo total de dividendos pagos.
Um índice superior a 1 indica que a empresa gera lucro suficiente para cobrir seus dividendos, enquanto um índice abaixo de 1 pode sugerir que a empresa está pagando mais do que lucra, o que pode não ser sustentável.
Os proventos podem ser pagos de diferentes formas e com frequências variadas, dependendo das empresas e de seus estatutos. Com organização, um investidor pode construir uma fonte de renda passiva.
Para iniciantes, no entanto, o foco deve ser construir um patrimônio primeiro. Investir em ações e fundos pode ser uma boa estratégia para aumentar a participação nas empresas e gerar retorno a longo prazo. Com o tempo, o lucro e o patrimônio crescerão, permitindo viver de renda e até planejar a aposentadoria.
A distribuição desses investimentos dependerá do seu perfil, mas sempre considere as metas de curto, médio e longo prazo.
Na CM Capital, você encontra uma seleção de investimentos que proporcionam proventos consistentes e rentabilidade atrativa.
Com uma variedade de opções, como ações de empresas sólidas, fundos imobiliários e outros produtos financeiros, você pode construir uma fonte de renda passiva de acordo com seu perfil de investidor.
Aproveite os benefícios da CM Capital e invista com segurança, sabendo que sua estratégia está alinhada com o crescimento e o sucesso do seu patrimônio. Descubra como transformar seus investimentos em um futuro financeiro mais estável e rentável!
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