A deflação foi maior do que esperada por economistas (-0,54% MoM).
Deflação do IGP-M
Calculado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas, o IGP- M é um indicador híbrido que mensura a variação dos preços do setor produtivo, da construção civil e dos preços ao consumidor entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.
Uma deflação significa que houve recuo no nível dos preços.
O IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) caiu 0,70% no mês de agosto, abaixo da expectativa do mercado, que esperava uma queda menor, de 0,54%.
IGP-M acumulado
Mesmo com a deflação de agosto, o IGP-M acumula alta de 7,63% no ano. Em julho, o valor foi de +0,21%. Agora, estamos no patamar mais baixo desde junho de 2020.
As razões da deflação atual
Aliviado pelo valor dos combustíveis fósseis, que tiveram redução de ICMS e mudança nos preços na refinaria, a inflação no período caiu puxada por esse setor.
Tanto em relação a produção quanto por parte dos consumidores, em relação a passagens aéreas e etanol, contribuíram para essa baixa.
IPA, IPC e INCC
Todos são índices que compõe o IGP-M.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do IGP-M e mede a variação dos preços no atacado, caiu 0,71% em agosto, depois de ter avançado 0,21% em julho.
Enquanto isso, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem o peso de 30%, recuou pelo segundo mês seguido e teve deflação de 1,18% em agosto, após ceder 0,28% no mês anterior.
O único componente do IGP-M que subiu foi o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que tem peso de 10% e variou 0,33% em agosto, mas ele desacelerou em relação à alta de 1,16% de julho.
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