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Gestão de riscos nos investimentos em 5 passos

gestão de riscos

O mercado financeiro é volátil. Por mais que a economia brasileira esteja estável, alguns fatores externos a afetam e é preciso considerá-los antes de investir. Isso foi o que aconteceu após a declaração de pandemia do coronavírus em março de 2020: as bolsas em todo o mundo despencaram, trazendo perdas bilionárias.

Os investidores que realizam gestão de riscos nos investimentos costumam sofrer menos os impactos dessas situações. Portanto, neste artigo, mostraremos um passo a passo para fazer um gerenciamento qualificado e evitar perdas. Confira!

A importância da gestão de riscos nos investimentos

A gestão de riscos é um processo por meio do qual são adotadas medidas práticas focadas em infraestrutura, políticas e metodologias, permitindo, assim, que os riscos sejam controlados a limites aceitáveis. Ter esse trabalho preventivo ajuda na antecipação de possíveis situações e considera a prática como uma parte importante dos processos.

No entanto, não devemos ficar restritos à atuação preventiva. Muitas vezes, a gestão atuará de maneira prescritiva, ou seja, quando o risco é manifestado sem ter sido previsto, que é algo normal, visto que a imprevisibilidade faz parte de todas as questões humanas.

Em caso de investimentos, a dinâmica funciona da mesma forma, claro, com algumas especificidades. Quando se trata do ato de investir deve se ter em mente que ela já está implícita a riscos. Afinal, há variação nos preços dos ativos, o que pode levar a perdas, por exemplo.

E qual a importância de tudo isso? Suponha que você tenha investido em Certificados de Depósito Bancário (CDB). O Fundo Garantidor de Crédito garante que mesmo uma quantia superior a R$250 mil, que é o limite do FGC por pessoa, volte ao investidor, caso a instituição financeira quebre.

Por exemplo: você investiu R$ 300 mil; receberá esse valor de volta, nenhuma quantia a mais ou a menos. É um risco baixo do investimento, mas é preciso considerá-lo.

A grande questão da importância da implementação da gestão de riscos é que ela deve estar presente em seu dia a dia, mesmo que você conte com ajuda especializada de um assessor, por exemplo.

Isso porque ele vai orientá-lo em suas decisões, mas não poderá decidir por você. Tal consciência fará com que você busque informações sobre o mercado financeiro, conceitos e comportamento e tudo influenciará no aumento e diminuição de riscos.

Passo a passo para realizar uma gestão de risco

Dada a importância de gerenciar riscos quando se trata de investimentos é hora de aprender um passo a passo que o ajudará a estabelecer um planejamento que seja eficiente e o ajude a identificar melhor as oportunidades.

1. Identificar os riscos

Os investimentos estão suscetíveis a diferentes tipos de riscos, cabe ao investidor saber quais são eles, a fim de fazer a identificação antes que eles se concretizem. Basicamente, podemos dividi-los em:

2. Definir o nível de tolerância ao risco

A segunda tarefa é definir a tolerância ao risco. Isso significa trabalhar com a variação nos retornos de investimentos: o investidor precisa saber até que ponto ele está disposto a suportar. É preciso ser bastante realista, nesse caso, sobre a sua disposição, pois, caso você assuma um risco muito alto, pode criar um pânico e vender ativos na hora errada.

Para entender mais sobre o assunto, é interessante saber seu perfil de investidor e pesquisar períodos em que perdas históricas aconteceram e como isso afetou o mercado e a economia. Outros fatores devem ser considerados, como a capacidade dos seus ganhos futuros, diversificação dos seus investimentos, entre outros.

3. Traçar estratégias para o gerenciamento dos riscos

Depois de ter ideia do seu nível de tolerância ao risco, é hora de determinar algumas estratégias para se prevenir. Uma delas é limitar o número de ações simultaneamente abertas. Assim, o investidor evita se perder em meio a muitos dados a serem analisados, concentrando os seus esforços nas ações que de fato podem lhe render mais lucro.

Outro ponto importante é ter uma estratégia que esteja alinhada aos seus objetivos, estudando, para isso, a variação diária de mercado, bem como o cenário macroeconômico. Afinal, a Bolsa de Valores sofre interferências de muitos coeficientes.

4. Acompanhar as movimentações do mercado

Outra questão importante é fazer o acompanhamento dos potenciais riscos de mercado. Como fazer isso? Verificar de perto as movimentações da Bolsa, bem como das ações e fundos multimercados adquiridos ao longo do tempo. Hoje já existem painéis que permitem visualizar o percentual de valorização ou desvalorização dos ativos.

No entanto, não é apenas esse recurso a ser utilizado. É importante fazer o acompanhamento do próprio mercado, analisar o histórico de compra e venda de ações da empresa, avaliar e computar o índice preço-lucro, mas também calcular o valor patrimonial da ação.

5. Tomar decisões

A partir do acompanhamento de mercado feito, é hora de tomar decisões quanto aos investimentos. É importante lembrar dos seus objetivos, se eles são de curto ou longo prazo, pois isso interfere diretamente nos seus próximos passos enquanto investidor.

Quais são os riscos de cada investimento? O que pode ser feito para reverter, caso uma ação tenha seu preço reduzido drasticamente? É preciso considerar as variáveis a fim de determinar o que deve ser feito.

O equilíbrio no mercado financeiro depende não só de fatores externos — como a estabilidade da economia — mas também de uma gestão de riscos nos investimentos, essa última ação impactada diretamente pela decisão dos investidores. Portanto, é interessante que as pessoas tenham um planejamento e contem com o apoio de uma empresa de investimento para ajudá-las nessa tarefa.

Como destacamos, uma das ações mais importantes é se informar sobre o mercado, ainda mais se você quer ser um trader de sucesso. Por isso, o convidamos a seguir as nossas redes e acompanhar os conteúdos que publicamos. Estamos no Facebook, Instagram, LinkedIn e YouTube!

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