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É comum ver nos jornais, sobretudo naqueles que tratam de assuntos econômicos, a notícia de que o Brasil criou ou destruiu empregos. No entanto, pouco é falado sobre como se dá esta apuração e qual a sua importância para a economia. O objetivo desta análise é tratar sobre a evolução da criação de empregos formais […]
SANDRO MELO •
30 nov 2022 •
5 min de leitura
É comum ver nos jornais, sobretudo naqueles que tratam de assuntos econômicos, a notícia de que o Brasil criou ou destruiu empregos. No entanto, pouco é falado sobre como se dá esta apuração e qual a sua importância para a economia. O objetivo desta análise é tratar sobre a evolução da criação de empregos formais no âmbito doméstico, o impacto da pandemia e a recente recuperação do mercado de trabalho.
Como é feito o acompanhamento da criação/destruição de empregos?
A mensuração da criação ou destruição de empregos no Brasil é feita pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) na figura do Ministério do Trabalho. Este indicador mede a diferença de contratações e demissões. Ou seja, quando ele é positivo, significa que as empresas contrataram mais do que demitiram, logo houve criação de novos postos de trabalho. Quando o saldo é negativo significa que houve mais demissões do que admissões, movimento que significa destruição de empregos.
A Relação entre o CAGED e a Taxa de Desemprego
Apesar de em um primeiro momento a relação entre a criação de novos postos de trabalho e a taxa de desemprego do país parecer óbvia, faz-se necessário o apontamento das diferenças entre as duas mensurações. O CAGED é calculado pelo Ministério do Trabalho e abrange apenas os contratos formais de trabalho, logo não leva em consideração os trabalhadores informais. Já a taxa de desemprego é divulgada através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, levantamento feito pelo IBGE que busca, entre outras coisas, abranger não somente o número de trabalhadores formais, mas também trabalhadores informais, considerando eles parte da população ocupada. De acordo com a metodologia do IBGE, a taxa de desemprego é a proporção do número de desocupados em relação à força de trabalho do país. Isto posto, como o instituto leva em consideração os trabalhadores informais, é possível observar uma queda na taxa de desemprego, mesmo sem uma criação expressiva de novos postos de trabalhos formais, caso haja um expressivo aumento de trabalhadores informais, que passarão a compor a população ocupada.
CAGED: Evolução Histórica e Características
Conforme análise da evolução do saldo de contratações, observa-se que no período anterior à crise de 2008 o país apresentava criação robusta de novos postos de empregos. Porém, durante o ano de 2009, em função da queda no nível de atividade doméstico por conta da crise, houve uma desaceleração nas admissões de novos trabalhadores, mas ainda assim o saldo no decorrer do ano foi positivo. Entre os anos de 2010 e 2015, o Brasil passou por um longo período em que houve criação de novos postos de trabalho. Todavia, no biênio 2015 e 2016, por conta da crise que assolou o país, houve um recorde de destruição de empregos. Em 12 meses, o saldo de contratações indicou uma queda de mais de 1 milhão e meio no número de postos de trabalho. A partir de 2018, inicia-se um processo tímido de recuperação que se manteve até o início de 2020. Com a pandemia, em resposta à queda do nível de atividade econômica, observou-se uma destruição de mais de um milhão de postos de trabalho em um curto período. Já a partir de 2021, com o avanço da vacinação e a retomada da economia, o mercado de trabalho começa a se recuperar e o país iniciou uma trajetória consistente de criação de novos empregos.
Observando os setores da economia responsáveis pelo movimento supracitado, nota-se que o setor de serviços é, historicamente, o maior responsável pela criação de empregos no Brasil, seguido pelo comércio e pela construção civil. Ademais, entre todos os setores destacados, o de menor dinamismo é a agropecuária, com pouca variação no saldo de contração no período de referência. Quando se verifica a recuperação dos últimos dois anos, percebe-se um protagonismo ainda mais evidente do setor de serviços. Dos 2,8 milhões de novos empregos criados em 2021, o setor de serviços foi responsável por 1,3 milhão. Já em 2022, até setembro deste ano, o saldo do CAGED é positivo em 2.4 milhões de novos empregos, sendo 55,2% destes novos postos criados pelo setor de serviços.
Fim do Aperto Monetário no Brasil?
Perspectiva para 2023
Conforme evidenciado acima, a recente recuperação do mercado de trabalho está atrelada ao dinamismo do setor de serviços. Logo, a continuação do processo de criação de novos postos de trabalho depende majoritariamente da evolução deste setor. Levando em consideração que o mercado projeta uma perda de dinamismo da economia doméstica para o próximo ano, é esperado que haja uma desaceleração no processo de criação de novas vagas de emprego. Apesar disso, espera-se que o mercado de trabalho siga trajetória positiva no decorrer de 2023, encerrando o ano com criação de novos postos de trabalho e com a taxa de desemprego inferior ao patamar atual.
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