Você provavelmente já sabe que é possível entrar para o mundo dos investimentos com pouco dinheiro e conseguir um retorno maior do que com a poupança. Mas como começar a investir nessa ideia? Neste artigo, vamos trazer opções para ajudar você a dar início às conquistas financeiras que mais se adequam aos seus objetivos.
Você verá alguns tipos de fundos de investimentos, em especial de renda fixa, e títulos de risco baixo ou moderado que se enquadram em diferentes metas. Continue a leitura para conferi-los!
1. Tesouro Direto
Conhecida como a opção mais comum para quem quer tirar o dinheiro da poupança e começar a investir, o Tesouro Direto é oferecido pelo Governo Federal. O programa de investimento do Tesouro Nacional conta com várias opções, como:
- Selic, que é a alternativa geralmente usada em vez da poupança. Isso se dá em função de sua liquidez diária e pela possibilidade de resgate do dinheiro quando necessário;
- IPCA (com ou sem juros semestrais), cuja rentabilidade está indexada à inflação. A opção com juros semestrais permite que o rendimento seja recebido a cada seis meses. Já as sem, contemplam investimentos de longo prazo e são interessantes para a aposentadoria;
- prefixado (com ou sem juros semestrais), que tem uma rentabilidade predefinida. Também conta com a opção de juros semestrais, que retorna semestralmente o rendimento.
É fundamental atentar ao prazo dos investimentos ao ingressar neles, o que pode ser feito por meio de boas corretoras. Afinal, se o resgate for feito antes do vencimento, pode haver perda financeira, ainda que estejamos falando da renda fixa, que é uma das opções de menor risco no universo dos investimentos.
2. CDB
Sigla de Certificado de Depósito Bancário, esse título proporciona diversas opções de investimentos abaixo de R$50. Ele faz parte da renda fixa privada e diz respeito, de forma resumida, a um empréstimo feito a bancos e outras instituições financeiras. Eles, por sua vez, retornam com juros o dinheiro emprestado, após um período predeterminado.
Essa é uma das formas mais simples das instituições captarem recursos para si e dos iniciantes entenderem como começar a investir. Contudo, é interessante ter em mente que as aplicações dos grandes bancos tendem a render menos do que as das instituições menores, como as corretoras.
Isso se dá em função do risco. Você provavelmente já ouviu falar que, no universo dos investimentos, quanto maior o risco, melhores tendem a serem os rendimentos, certo? Apesar de não ser uma regra, ela cabe no exemplo do CDB. Afinal, instituições financeiras sólidas correm menores riscos de perdas financeiras.
Já bancos menores contam com maiores obstáculos. Por esse motivo, eles costumam oferecer rentabilidades também maiores. Em todo caso, é interessante saber que o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), cobre investimentos de até R$250 mil. Portanto, se você está em busca de aplicações abaixo de R$50, pode ficar tranquilo e buscar boas corretoras que contem com opções rentáveis.
3. LCI
A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) está relacionada com o setor imobiliário e, assim como o CDB, compõe a renda fixa privada. Em resumo, quando um investidor empresta seu dinheiro a um banco ou uma corretora de valores por meio da LCI, a instituição o encaminha para o setor. Esse investimento:
- é isento de Imposto de Renda;
- não conta com liquidez diária, tendo um prazo mínimo de três meses;
- é indexado ao CDI (um título de emissão que lastreia operações entre bancos);
- tem o amparo do FGC;
- pode ser pós ou prefixada.
4. LCA
As características da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são muito parecidas com as da LCI. Contudo, ao receberem o investimento, os bancos ou as corretoras o encaminham ao setor do agronegócio, e não do imobiliário.
Em ambos os casos (LCI ou LCA), é possível encontrar investimentos de até R$50. Contudo, os mais comuns são aqueles próximos de R$100 ou R$1000. Independentemente do valor, são boas opções para quem quer saber como começar a investir.
5. Fundos de renda fixa
Já conferimos alguns desses. Porém, existem outras opções e é importante saber como investir nos fundos desse tipo. Em geral, ao adquirir um fundo de renda fixa, você tem acesso a uma categoria de investimentos cujos 80% do patrimônio, pelo menos, pertencem a ativos desse tipo.
Além dos títulos que já foram citados, aqui entram debêntures e debêntures incentivadas. As aplicações podem ser feitas em corretoras, são conjuntas e contam com direcionamento por parte de gestores especializados. Por ser uma aplicação conservadora, é interessante para aqueles que, em geral, toleram baixos riscos.
6. Debêntures
Emitidos por Sociedades Anônimas de capital aberto ou fechado, tais aplicações são oferecidas por empresas privadas, e não por bancos. Elas visam financiar os projetos das próprias organizações, como alguns de seus custos.
Da mesma forma que nas outras aplicações, quem deseja contar com esta deve emprestar seu dinheiro em troca do recebimento de juros. Contudo, neste caso, é como se o investidor se tornasse uma espécie de sócio da corporação.
Os prazos e as taxas das debêntures variam bastante, de modo que é interessante analisar as condições do investimento. Suas rentabilidades podem ser pós-fixadas, prefixadas ou híbridas.
No último caso, elas combinam um indicador, como o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), com taxas fixas. Apesar de ser possível encontrar algumas por até R$50, o mais comum é se deparar com alternativas além desse limite.
7. CRI
Sigla para Certificado de Recebíveis Imobiliários, estas são boas opções para quem busca ir além. Afinal, é uma alternativa um pouco mais complexa, com liquidez restrita ao mercado secundário, sem cobertura do FGC e que tende a solicitar aportes maiores. Porém, ela não deixa de ser uma boa opção para iniciantes.
Seus títulos são lastreados em créditos imobiliários e são capazes de se atrelar ao CDI, a taxas prefixadas ou a índices como o IGP-M. Em geral, são isentos de Imposto de Renda. Para acessar as rentabilidades adequadas ao seu perfil de investidor, é interessante contar com um direcionamento profissional, o que pode ser feito por meio de boas corretoras.
8. CRA
Assim como acontece na relação entre LCI e LCA, o Certificado de Recebimento do Agronegócio se assemelha ao CRI. Porém, ele está voltado ao setor do agronegócio.
Sua renda tende a ser ainda mais atrativa do que a do CRI, em especial para aqueles que buscam riscos moderados. É importante que os iniciantes conheçam o mercado um pouco melhor ao aplicar nessa opção, bem como na anterior.
Quem quer começar a investir com até R$50 conta com opções interessantes e de risco baixo ou moderado. Ainda que algumas sugestões ultrapassem esse limite, elas não deixam de ser interessantes para iniciantes que já estejam próximos do mercado de investimentos e busquem rentabilidades mais interessantes.
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