Um ativo financeiro é um instrumento do mercado de finanças. Saber esse conceito inicial ajuda muito na compreensão de todos os fatores que envolvem o processo de alocação de recursos. Dessa forma, os objetivos do investidor podem ser preservados e os retornos de médio e longo prazo alcançam uma previsibilidade muito maior.
Este artigo fala melhor sobre o assunto. Ao ler o texto, você entenderá qual é o conceito relacionado ao tema, saberá quais são os principais tipos de ativos financeiros, além de conhecer as suas características. Por fim, verá como pode otimizar o gerenciamento de um portfólio de investimentos. Pronto para a leitura? Então prossiga!
O que é um ativo financeiro?
Um ativo financeiro pode ser entendido como tudo aquilo que tem valor e pode gerar renda, sem que exista no mundo real de fato. Por essa última afirmação podemos entender que se trata de um bem intangível, ou seja, difere de um bem imóvel que tem uma localização definida, por exemplo. Assim, é preciso ter um certificado que ateste a posse desse ativo, já que não é possível vê-lo ou pegá-lo no mundo real.
Entre os principais ativos financeiros existentes no mercado, podemos citar os títulos financeiros. Eles podem ser pertencentes a dois grandes mercados: a renda fixa e a renda variável. No primeiro, a rentabilidade é sempre positiva, ainda que seja desconhecida no começo da aplicação como nos títulos pós-fixados. Já a segunda categoria é identificada por ter variações em seu valor, podendo oscilar positiva ou negativamente devido à presença do risco.
Quais são os tipos de ativos financeiros existentes?
Existem, pelo menos, três tipos de ativos financeiros que podem compor uma carteira de investimentos. Confira a seguir.
Geração de renda
Os ativos financeiros de geração de renda têm a finalidade de prover rendimentos periódicos aos seus detentores. Ou seja, espera-se por meio da posse desses ativos que o investidor receba determinado pagamento por ser o dono do ativo.
Esse tipo de comportamento pode ser visto em aplicações que dão direito ao recebimento de proventos, como é o caso das ações e dos fundos imobiliários. Ou ainda, em títulos públicos com o pagamento de juros semestrais, nos quais sempre há o recebimento a cada 6 meses.
Reserva financeira
Já os ativos pertencentes a uma reserva financeira não devem ter o objetivo direto de buscar renda ou outro plano qualquer. A finalidade deve ser uma apenas: manter recursos disponíveis (líquidos) em caso de necessidade.
Isso é preciso para que os investimentos de mais longo prazo não precisem ser resgatados. Assim, é recomendável ter de 3 a 6 meses de gasto médio mensal aportado como reserva de emergência. As aplicações escolhidas não podem oscilar e devem prever o resgate imediato, como o Tesouro Selic, por exemplo.
Crescimento
Por fim, existem os ativos destinados ao aumento do patrimônio do investidor. Esse tipo de aplicação geralmente envolve mais risco, mas foca no longo prazo e isso pode ser um atenuante para o controle da carteira.
Com mais risco adicionado, espera-se também que hajam maiores retornos. Uma das boas opções de títulos para compor essa parte do portfólio é o Tesouro IPCA. Ele é protegido contra a inflação por oferecer rendimentos a uma taxa fixa acima do índice que mede o aumento de preços ao consumidor.
Quais são as principais características de um ativo financeiro?
Acompanhe a seguir as três principais características de um ativo financeiro que precisam ser consideradas antes de fazer um investimento.
Potencial de retorno
Um dos principais fatores para analisar em um ativo é sua capacidade de gerar retorno ao investidor. Nesse sentido, os ativos do mercado variável geralmente oferecem um rendimento maior, já que o risco também é aumentado.
Por sua vez, os ativos de renda fixa fornecem controle de risco para a carteira ao ter o pagamento previsível de juros. No entanto, não é somente a rentabilidade que deve ser observada, pois é preciso haver um equilíbrio entre risco e retorno dos ativos escolhidos.
Liquidez
A liquidez diz respeito ao tempo que se leva para tornar o ativo financeiro em dinheiro. Antes mesmo de investir em uma aplicação, é preciso saber qual é o prazo que se pode ter o recurso de volta. A reserva de emergência, por exemplo, precisa estar alocada em investimentos de liquidez imediata.
Já os ativos nos quais se pretende auferir mais lucro podem ficar em uma liquidez mais prolongada. Tudo depende do planejamento financeiro do investidor e este deve ser seguido de forma disciplinada no momento de fazer a alocação financeira.
Volatilidade
Por último vem a volatilidade. Ela significa o quanto um ativo financeiro pode variar ao longo do tempo. É preciso analisar essa variável para evitar surpresas indesejadas. Por isso é tão importante conhecer o perfil de risco do investidor, pois é ele que dirá quanto risco pode ser adicionado a um portfólio de investimentos.
Como os ativos financeiros podem ser gerenciados de forma eficiente?
Um ponto importante que deve ser ressaltado é que a gestão dos ativos financeiros ao longo do tempo é tão relevante quanto a escolha destes. Nesse sentido, é preciso acompanhar de perto a carteira formada e o desempenho desses ativos, pois pode ser necessária alguma mudança ao longo do tempo.
Isso pode se dar por inúmeros fatores. Um deles é o controle de risco da carteira. Sempre que um ativo se mostrar com uma volatilidade acima do esperado, deve ser pensado se vale a pena manter o recurso total que foi investido inicialmente. Outro ponto é a possível mudança de objetivo por parte do investidor. A carteira deve refletir o que se espera no médio e longo prazo.
Saber o que é um ativo financeiro e conhecer bem as suas características permitem ao investidor tomar melhores decisões. Assim, a carteira de investimentos pode ter uma solidez muito maior e refletir de fato as intenções de cada pessoa. Esse tipo de estratégia costuma trazer melhores frutos ao planejamento financeiro, pois é possível preservar todos os fatores que contribuem para a melhora no rendimento de uma aplicação.
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